KUNG FU PANDA
Assim como Shrek, o protagonista de ‘Kung Fu Panda’ não é exatamente o que Hollywood consideraria ideal há alguns anos atrás – gordo, desleixado, desajeitado e bobão. A obra homenageia nitidamente as produções orientais de artes marciais, trazendo até Jackie Chan como dublador de um dos coadjuvantes e ganhando pontos nas batalhas bem coreografadas e na computação gráfica impecável.
A grande verdade é que a película demora razoavelmente até engrenar, perdendo, por exemplo, para concorrentes como a Pixar. Parte da culpa é do roteiro que, obrigatoriamente, joga piadinhas muitas vezes sem necessidade. Passado os trinta minutos, a fluidez melhora e juntamente com as cores psicodélicas, provam a verdadeira força de Poo e companhia.
O panda do título é um mero ajudante no restaurante de seu pai e adora lutas (apesar da pouca forma física). Num belo dia, decide assistir a apresentação dos 5 melhores lutadores daquele local e por acaso é nomeado o novo líder da trupe. Vilões esteticamente bacanas ganham vida e, juntamente com o Mestre Tartaruga são coadjuvantes que nunca passam despercebidos.
O roteiro não tem mesmo impacto de ‘Os Incríveis’, delineando o quão relevantes e raros voltaram a ser as animações da Disney após bom tempo de jejum.
NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: —
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