BUSCA IMPLACÁVEL

www.adorocinema.com.brEra uma vez um ator chamado Liam Neeson, que no passado, ganhou a estatueta mais cobiçada do cinema mundial e tentava arrecadar uma grana extra num filme descerebrado. Como num conto de fadas, chega um roteiro perfeito, com adrenalina, suposta diversão escapista e sequências dramáticas, deixando a obra com jeitão sério.

Era uma vez Maggie Grace (do seriado ‘Lost’), uma jovem estagiária a atriz, colocada num papel chato e sem naturalidade, nos fazendo torcer para que os sequestradores terminassem logo o serviço e não termos que ouvir seus gritos histéricos.

Era uma vez, uma família desunida, onde pai e filha tentam se aproximar novamente. Ele, um policial aposentado, sobrevive de bicos como segurança. A menina viaja (a contragosto do pai) e lá acaba sendo sequestrada, servindo de produto numa “feira de prostituição” bancada por magnatas. Nosso herói sai à caça dos desertores, lotado de frases feitas debaixo do sobretudo e cara de poucos amigos.

Era uma vez ‘Busca Implacável’, produzido pelo cara de pau Luc Besson – interessado mais nas bilheterias do que na obra em si – pegando carona com a nova face do cinema de ação (Jack Bauer, James Bond ou Jason Bourne, são referências nítidas). Os tiroteios são o único atrativo razoável, num longa contendo roteiro paupérrimo, induzindo Pierra Morel (’13º Distrito’) a entrar nos piores clichês da sétima arte.

Era uma vez, nossa paciência, que se esvai após o segundo berro irritante da coadjuvante. A carreira de Neeson merecia algo melhor.

NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: 30 Milhões de Euros

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

4 comments

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Rodrigo Andolfato

Apesar de tudo o filme tem sido um fenômeno nos EUA. Mas agora entendo por quê. O público americano adora Jack Bauer!

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Expectador

Hehe, vou falar uma coisa: eu gostei desse filme. Sim, cheio de clichês, mas até que achei divertido. Claro, não é nenhuma obra prima.

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DANIEL BP

hahahahahahahahahhahahahahahahaha!
Crítica engraçada, nunca gostei dos filmes de Luc Beeson e, vendo que este foi produzido por ele, já dá pra ver que é ruim.

Meu blog de críticas:
cinepostmaxi.blogspot.com

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Rogerio

o filme parece ser bom;;;;gosto d efilme de tiros…eee…

http://verdadesentrementiras.blogspot.com/

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