Harry Potter e a Ordem da Fênix, a evolução do bruxinho

Notava-se sempre o esforço para fazer de Harry Potter um produto para crianças e jovens, sem grandes pretensões para atingir o público adulto. Com isso, suas aventuras foram perdendo o encanto. Mas quando O Cálice de Fogo chegou, vimos algo mudando, pois era um filme pretenso a agradar também os marmanjos e aqui em Harry Potter e a Ordem da Fênix, esta máxima acabou se concretizando.

Daniel Redcliffe está mais experiente, assim como seu personagem. As aventuras demoram a acontecer, mas quando começam são de uma grandeza e beleza dignas da série admirada por milhões no mundo. O primeiro beijo do bruxo é visto (sem muita química ou jeito é verdade, mas é outra demonstração do quanto David Yates entende do achado), alguém importante morre e Valdemort quase nem aparece.

Podemos citar, nesta suposta evolução em relação aos outros filmes, temas como opressão, que são levados (não explicitamente) às telas. Ou seja, vale uma boa conferida, sendo este, até aqui, o melhor episódio da série.

Sinopse de Harry Potter e a Ordem da Fênix:

Ninguém acredita na volta do Lorde das Trevas em Hogwarts, uma nova inspetora (Imelda Staunton, ótima) é escolhida para reger a escola e somos apresentados aos seus métodos nada ortodoxos junto aos alunos. Enifm, percebendo estar desacreditado pela maioria, Potter monta um grupo de resistência e parte para cortar o mal pela raiz.

NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: 150 Milhões de Dólares