E-SOCIAL | DIRETORA DO CURTA METRAGEM GREGO FALA SOBRE O PROJETO

e social

‘E-Social’ é um curta metragem da Grécia, que foi escolhido para o FESTICINI – 1° Festival Internacional de Cinema Independente. A história se passa em 2035. Neste mundo o e-A & Ω Corporação pode criar hologramas que são idênticos aos mortos, tudo com base em suas redes sociais. Anna perdeu, recentemente, seu marido e decide criar seu holograma. Conversamos com a diretora Natalia Lampropoulou sobre este e outros temas. Confira!

Cinema e Pipoca: Conte-nos sobre o processo de criação de ‘E- Social’.
Natalia Lampropoulou: ‘E-social’ levou quase um ano para ser concluído. No início era uma excelente ideia que Sotiris Petridis tinha e eu amei. Em seguida, entramos no processo de script e alguns colaboradores se interessaram. Nós começamos a discutir sobre como este mundo seria. Depois, encontramos nossos atores e também os lugares para gravação. Nós fizemos alguns ensaios com os atores e, finalmente, fizemos as filmagens. Tivemos também a edição e a parte de efeitos especiais, que tiveram um papel importante no filme. Foi um processo difícil, mas também bonito.

CP: Eu li a sinopse do curta-metragem e acho que a premissa não se distancia tanto dos nossos dias atuais. Sente medo de que a tecnologia pode nos prejudicar?
NL: A tecnologia já nos causa danos. Evitamos toque humano e preferimos mostrar partes específicas de nossas vidas pelo computador.

CP: Quanto tempo duraram as filmagens de ‘E-social “? E quais foram as dificuldades para tirar a idéia do papel?
NL: As filmagens duraram cerca de seis dias. A coisa mais difícil foi criar um mundo sci-fi com pouco dinheiro. Durante as filmagens, tivemos que lidar com o tempo curto de filmagem. Tempo nunca é suficiente!

CP: O que é filme independente para você?
NL: Filme independente para mim é se expressar sem se preocupar com as imposições do que uma empresa de grande produção irá dizer. É estar trabalhando com os amigos. É, também, fazer uma festa para conseguir algum dinheiro ou uma campanha de crowdfunding. É uma “coisa de família”.

CP: A fotografia do filme é linda. A intenção sempre foi a de usar cores claras no curta?
NL: Cada curta-metragem tem as suas próprias necessidades. Minha imagem para o futuro foi mínima, com cores claras e formas simples. Algumas cenas são ainda mais monocromática.

CP: Existe algum projeto em um futuro próximo? Se sim, poderia nos contar um pouco sobre ele?
NL: Há um outro curta em pós-produção chamado “White Collar”. Ele lida com o problema do desemprego, a maneira que as grandes empresas tratam seus funcionários e o que uma pessoa pode fazer para encontrar um emprego e ganhar algum dinheiro para viver. É uma metáfora da crise econômica e humana.

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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