CAVALO DE GUERRA

cavalo de guerra

STEVEN SPIELBERG sabe como ninguém fazer um filme que agradará a Academia. Foi assim com ET – O EXTRATERRESTRE, A LISTA DE SCHINDLER, O RESGATE DO SOLDADO RYAN, mas principalmente neste CAVALO DE GUERRA, que não tem apenas um roteiro redondíssimo, feito para levar os espectadores às lágrimas, mas também uma trilha sonora intensa – mesmo que em certos momentos cansativa – e uma edição de fácil apreciação.

O que surpreende positivamente são as sequências de guerra, que não são tão viscerais e violentas quanto às vistas no já citado O RESGATE DO SOLDADO RYAN, mas impressionam ao mesclar um sem número de coadjuvantes correndo entre as trincheiras, com uma fotografia escurecida e magnífica.

O foco fica por conta do quão cativante o animal acaba sendo e é aí que o diretor ganha pontos, pois até nos closes (dos olhos, que deveriam ser inexpressivos), que para outros poderia ser forçado ou nem passar emoção, para SPIELBERG é de uma naturalidade indiscutível.

Joey, o cavalo de estimação do jovem Albert é vendido para a cavalaria do exército e enviado para os campos de batalha para ajudar seu país na Primeira Guerra Mundial. Mesmo sendo novo demais para o alistamento, Albert vai à França para reencontrar o seu animal.

Esse ‘tour’ que fazemos junto com todos os personagens (humanos ou não) tem seus altos e baixos e o desfecho melodramático em demasia, acaba por minimizar uma obra que poderia ser ainda mais eloqüente e inesquecível.
Para muitos a indicação para Melhor Filme foi exagerada, mas o veterano diretor prova que ainda sabe usar a cartilha como ninguém para agradar a Academia.

Título Original: War Horse
Ano Lançamento: 2011 (EUA/Reino Unido)
Dir: Steven Spielberg
Elenco: Jeremy Irvine, Peter Mullan, Emily Watson, Niels Arestrup, David Thewlis, Tom Hiddleston, Benedict Cumberbatch

NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: 100 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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