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Atores que interpretaram John Connor

Você sabe quem foram os atores que interpretaram John Connor? Lembrando que a franquia O Exterminador do Futuro é uma das mais icônicas do cinema mundial, marcando gerações e moldando o gênero de ficção científica. Criada por James Cameron e lançada em 1984, a série foca na luta da humanidade contra as máquinas.
Connor é o futuro líder da resistência humana contra a inteligência artificial Skynet, responsável por causar o apocalipse e dizimar grande parte da população mundial. No entanto, sua representação por várias transformações ao longo dos anos. E é disso que falaremos logo abaixo.
Atores que interpretaram John Connor
Michael Edwards – O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)
Em O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991), a história de John Connor não se resume apenas ao seu papel como o jovem líder da resistência. O filme é, na verdade, uma continuação direta do primeiro longa, e apresenta uma versão adulta de John Connor, já maduro e comandando os rebeldes humanos contra a Skynet.
No entanto, essa versão de John aparece apenas brevemente em um flash-forward, quando o T-800 é enviado ao futuro. A cena em questão mostra John como um adulto, interpretado por Michael Edwards. Ele não tem um papel extenso, mas é de extrema importância, pois conecta a história com o futuro da guerra contra as máquinas. Essa aparição se torna ainda mais relevante quando consideramos que é a mesma versão de John Connor que vemos em O Exterminador do Futuro – A Salvação (2009), interpretada por Christian Bale.
Michael Edwards, que tem um perfil mais voltado para a atuação em filmes secundários, não é um dos nomes mais lembrados da franquia, mas sua contribuição como John Connor no futuro é uma peça chave para o desenvolvimento da história, preparando o terreno para as próximas incursões de John Connor na franquia.
Edward Furlong – O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)
Entre todas as versões de John Connor, a interpretação mais emblemática e memorável é a de Edward Furlong em O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final. Furlong tinha apenas 13 anos quando foi escalado para interpretá-lo.
O John Connor de Furlong é um jovem rebelde, desajustado, mas com um grande senso de responsabilidade, já que sabe do seu destino de líder da resistência humana. Ele forma uma relação improvável com o T-800, que, apesar de ser uma máquina, acaba se tornando seu protetor e mentor. Esse vínculo entre os dois é um dos aspectos mais emocionantes da trama.
No entanto, a carreira de Edward Furlong seguiu um caminho de pouco brilhantismo. Ele se envolveu com drogas e comportamentos autodestrutivos, o que acabou afetando sua trajetória profissional. Esteve, em 2019, em O Exterminador do Futuro – Destino Sombrio, reprisando o papel.
Nick Stahl – O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003)
O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas (2003) marca uma transição significativa na história de John Connor. Neste filme, John é interpretado por Nick Stahl, que apresenta uma versão mais madura e relutante do personagem. Ele é cínico, desiludido e, acima de tudo, um homem que não acredita no seu destino como líder da resistência. Em um mundo onde a Skynet está prestes a ativar a guerra nuclear, tenta viver uma vida comum, longe da responsabilidade que pesa sobre ele. Esse distanciamento de seu papel como líder faz com que seu personagem se distinga das versões anteriores.
Ao longo do filme, ele é forçado a aceitar o papel de líder quando encontra um novo Exterminador, o T-X, e começa a perceber a gravidade da situação. Essa mudança gradual de atitude é um dos principais focos do filme, e Stahl reflete essa jornada de transformação, de um homem comum para o líder que ele deve se tornar.
Apesar de bom ator, não conseguiu encontrar a mesma notoriedade após sua participação no filme. Assim como Furlong, Stahl enfrentou uma carreira instável, com problemas pessoais e uma série de projetos que não decolaram.
Thomas Dekker – Terminator: The Sarah Connor Chronicles (2008)
Em 2008 tivemos o lançamento da série de TV Terminator: The Sarah Connor Chronicles. A série se passa imediatamente após os eventos de O Exterminador do Futuro 2, e segue Sarah Connor e seu filho John enquanto tentam evitar o apocalipse causado por Skynet. Thomas Dekker, um jovem ator que havia se destacado em Heroes, assume o papel de John Connor na série.
Mais amadurecido, ainda está em processo de aceitar o seu destino como líder da resistência. A série explora mais profundamente os dilemas internos de John, mostrando-o como um adolescente que se vê forçado a tomar decisões difíceis e assumir responsabilidades que vão além de sua compreensão. Embora menos explosiva do que as de Furlong ou Stahl, traz uma sensibilidade emocional que foi bem recebida pelos fãs da série.
A série ajudou a expandir o universo da franquia e apresentou novas camadas ao personagem de John Connor, que é retratado não apenas como um futuro líder, mas como um ser humano comum que, pela força das circunstâncias, se vê em uma posição de grande poder e responsabilidade.
Christian Bale – O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009)
O ator Christian Bale, conhecido por seus papéis dramáticos e de ação, assumiu o papel de John Connor em O Exterminador do Futuro – A Salvação (2009). Este filme marca uma mudança de foco, situando a história no futuro, no ano de 2018, durante a guerra entre os humanos e as máquinas. Ele agora é um líder consolidado da resistência, lutando diretamente contra a Skynet, com o objetivo de derrotar a inteligência artificial e salvar o que resta da humanidade.
Bale traz uma nova intensidade ao personagem. Seu John Connor é um líder determinado, porém atormentado, que enfrenta o peso de sua responsabilidade em meio ao caos da guerra. Não podemos nos esquecer que Bale foi criticado por um incidente no set, quando teve um desentendimento com o diretor de fotografia, mas isso não apagou a qualidade de sua interpretação, levando complexidade emocional e senso de urgência de sua missão – mesmo que o projeto seja mediano.
Sua luta contra as máquinas e suas questões pessoais, especialmente o vínculo com o futuro exterminador Marcus Wright, são centrais, trazendo um novo aspecto ao personagem que, antes, era mais centrado nas questões familiares e de autodescoberta.
John Connor, um personagem inesquecível
John Connor é, sem dúvida, um dos personagens mais importantes da franquia O Exterminador do Futuro. Ao longo dos anos, o personagem passou por várias fases de sua vida, desde o jovem rebelde e desajustado interpretado por Edward Furlong até o líder maduro e determinado retratado por Christian Bale. Cada ator trouxe sua própria interpretação e nuances ao papel, contribuindo para a construção e evolução de um dos maiores heróis da ficção científica.
Embora as trajetórias dos atores que interpretaram John Connor tenham sido distintas, o personagem em si continua sendo uma das figuras mais fascinantes do cinema.
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Rambo vs Braddock: Qual é o melhor herói de ação dos anos 80?

Quando falamos em ação explosiva, selvas mortais e guerras travadas por um homem só, dois nomes podem batalhar para saber quem é o maior herói de ação de 1980: Rambo vs Braddock ficarão frente a frente neste embate do Cinema e Séries.
A comparação não é apenas uma disputa entre personagens armados até os dentes — é um comparativo de estilos, ideologias e impacto cultural. Enquanto John Rambo, interpretado por Sylvester Stallone, virou um ícone global da cultura pop, James Braddock, vivido por Chuck Norris, tornou-se o retrato do justiceiro silencioso, implacável e patriota.
Ambos representam, de formas diferentes, o sentimento americano pós-Guerra do Vietnã — um desejo de vencer uma guerra que foi perdida na realidade, mas poderia ser “corrigida” no cinema.
Rambo vs Braddock: Trauma e missão
A origem de Rambo é mais complexa e profunda. Criado por David Morrell no romance First Blood (1972) – o livro foi lançado pelo selo Pipoca e Nanquim no Brasil – o personagem aparece no cinema em 1982 como um ex-combatente do Vietnã isolado, emocionalmente destruído e perseguido pela própria nação que serviu. No primeiro filme, Rambo – Programado para Matar, aquele homem é uma vítima da guerra que luta mais contra seus próprios demônios e a rejeição social do que contra inimigos estrangeiros. Só nos filmes seguintes, especialmente em Rambo II – A Missão (1985), assume a figura do exército de um homem só e resgatando prisioneiros de guerra.
Braddock, por outro lado, já nasce com um propósito mais direto. Apresentado ao público em Braddock – O Super Comando (1984), James Braddock é um coronel do exército americano que sobreviveu ao cativeiro no Vietnã e retorna anos depois para resgatar outros soldados ainda desaparecidos.
Esta saga foi claramente influenciada pelo sucesso do segundo filme de Rambo — aliás, muitos críticos acusaram a produtora Cannon Films de tentar surfar no sucesso de Stallone (quem conhece a história da empresa sabe que isso é totalmente verossímil).
No entanto, o próprio Chuck Norris e os roteiristas afirmam que a ideia já estava em desenvolvimento antes do ‘concorrente’, sendo inclusive inspirada nas experiências pessoais do irmão de Norris, morto no Vietnã.
Estilo de combate e personalidade
Quando se discute Rambo vs Braddock, uma das comparações inevitáveis é o estilo de combate. O primeiro domina a selva como um predador natural, utilizando armadilhas, facas, arcos, minas e um conhecimento profundo de guerrilha. Sua força está tanto na brutalidade quanto na inteligência tática, por ser um soldado de elite.
O segundo é objetivo e centrado, com explosões e confrontos em linha reta, bem comum nas obras estreladas por Chuck Norris. Além disso, ele não hesita em usar metralhadoras, granadas e helicópteros para aniquilar seus inimigos, geralmente com poucas palavras e muita ação.
Neste primeiro tópico, podemos dizer que um carrega consigo o fardo de cada morte e o trauma de ser uma máquina de guerra contra sua vontade, e o outro é o total oposto, ou seja, um homem frio, resoluto e que acredita no que faz.
- Placar: Rambo 1 x 1 Braddock
Rambo vs Braddock: o impacto cultural
O personagem de Sly deixou de ser apenas um personagem dramático e se transformou em um fenômeno cultural. Como já dissemos, é o resumo sem igual do que é o exército de um homem só. A imagem dele empunhando uma metralhadora M60, com o corpo coberto de suor e faixas vermelhas na cabeça, se tornou um ícone mundial. Seu nome passou a ser usado como gíria para designar qualquer pessoa excessivamente agressiva ou “durona” — algo que ultrapassa o próprio cinema e entra no vocabulário cotidiano.
No caso do concorrente, não atingiu o mesmo nível de sucesso, mas teve uma forte presença no cinema de ação B dos anos 80, principalmente entre o público que acompanhava os lançamentos da produtora Cannon Films.
A trilogia criou seu próprio núcleo de fãs e consolidou Chuck Norris como uma lenda do gênero. Com um estilo mais contido, porém não menos letal, Braddock representava o soldado americano idealizado: justo, frio, sempre vitorioso e com um código moral rígido. Mesmo assim, não tem jeito: Rambo é o campeão aqui.
- Placar: Rambo 2 x 1 Braddock
Contexto histórico: reflexos da Guerra do Vietnã
Um fator na comparação entre Rambo vs Braddock é o contexto político e histórico em que seus filmes foram produzidos. As batalhas no Vietnã deixaram marcas profundas nos Estados Unidos — tanto em termos de perdas humanas quanto na autoestima nacional. Essas pessoas, que precisavam de um herói para chamar de seu, encontraram neles uma espécie de possibilidade – mesmo que fictícia – para “corrigir” o que o governo e o exército haviam feito de errado.
Principalmente no primeiro filme, Rambo é o retrato da dor, do trauma e da crítica social. Já Braddock é a concretização do soldado indestrutível, que retorna para salvar os que foram esquecidos — sem questionar tanto o sistema, mas agindo como se fosse uma extensão da justiça americana.
Ambos são produtos de uma mesma ferida, mas reagem de maneiras diferentes. Eu prefiro Rambo, mas acredito que o empate seja o mais justo.
- Placar: Rambo 3 x 2 Braddock
O legado
Sly viveu o herói em cinco filmes lançados entre 1982 e 2019, além de uma série animada, quadrinhos, videogames e homenagens em filmes, músicas e até paródias. Ele seguiu para além da guerra, transformando-o num símbolo de resistência física e psicológica — alguém que, mesmo ferido, nunca desiste.
Seu concorrente teve uma carreira mais contida, com três filmes lançados entre 1984 e 1988. Ainda assim, consolidou Norris como um ícone do gênero dos anos 80, tanto que esteve em Invasão USA e Comando Delta.
- Placar: Rambo 4 x 2 Braddock
Os filmes mais icônicos
Neste aqui é fácil saber quem vence a disputa entre Rambo vs Braddock… Mas vamos lá: Do lado de John Rambo, a franquia tem altos e baixos, mas dois filmes se destacam como essenciais:
- Rambo: Programado para Matar (1982) – É um thriller psicológico com ação bem equilibrada, onde Rambo enfrenta policiais em uma pequena cidade americana. É sombrio, intenso e humano — e mostra um ser humano vulnerável, algo que o diferencia de qualquer outro herói de ação da época.
- Rambo II: A Missão (1985) – Aqui, ele vira o ícone que o mundo conhece. A selva, o arco e flecha explosivo, a missão impossível e a vitória solitária transformam Rambo em símbolo máximo da revanche cinematográfica contra o Vietnã.
Já James Braddock brilha especialmente em:
- Braddock – O Super Comando (1984) – O grande sucesso de público, tem cenas de ação que definiram o estilo Cannon Films, ou seja: orçamento limitado, muita explosão e tiroteios. Chuck Norris está em seu auge físico e um carisma sem igual.
- Braddock 3 – O Resgate (1988) – Há mais profundidade emocional, com um arco que envolve a esposa e o filho que deixou para trás no Vietnã. É o capítulo mais completo e o final da trilogia.
- Placar: Rambo 5 x 2 Braddock
Momentos marcantes
Chegamos nos momentos marcantes de Rambo vs Braddock. Primeiramente, não temos como nos esquecer de quando Rambo desaba nos braços do coronel Trautman. Ou então, quando ele estanca um machucado usando pólvora em Rambo III e naquele desfecho épico e sanguinário do quarto capítulo.
Já no primeiro filme de Braddock, há uma sequência inesquecível em que ele emerge das águas com uma metralhadora, eliminando inimigos com precisão letal. Cinema por cinema, Rambo é melhor.
- Placar: Rambo 6 x 2 Braddock
Veredito final: Rambo vs Braddock – quem é o melhor?
Chegamos à grande pergunta: Rambo vs Braddock, quem é o melhor herói cibernético?
A resposta depende muito do critério:
Critério Vencedor Estilo de combate e personalidade Empate Impacto cultural Rambo Contexto histórico Empate O legado Rambo Os filmes mais icônicos Rambo Momentos marcantes Rambo
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RoboCop vs Jiban: Qual é o melhor herói cibernético?

Desde os anos 80 e 90, o público se encantou com figuras de heróis que combinavam o poder da tecnologia com o senso de justiça. Pensando nisso, resolvi imaginar um embate entre Robocop vs Jiban.
Ambos lutam contra o crime com força sobre-humana, armamento avançado e um passado marcado por trauma pessoal. Será que você concordará com tudo o que falaremos a partir de agora?
RoboCop vs Jiban quem vence?
As origens dos heróis
RoboCop surgiu em 1987, em um filme dirigido por Paul Verhoeven. A história de Alex Murphy, um policial brutalmente assassinado e reconstruído como um ciborgue pela megacorporação OCP, é uma crítica social poderosa sobre o capitalismo, o abuso de poder e a militarização da polícia. O filme foi um sucesso instantâneo e virou símbolo da ficção científica distópica.
Já Jiban chegou dois anos depois, como parte da franquia Metal Hero da Toei Company, no Japão. Na trama, o detetive Naoto Tamura é morto em serviço, mas retorna como um robô policial para combater a organização criminosa Biolon. A diferença aqui, é que Jiban se desenvolve dentro de uma estrutura mais típica do tokusatsu japonês: vilões coloridos, fórmulas repetitivas e forte apelo ao público infantil.
Visual e design: o impacto da aparência
Outro ponto no debate entre RoboCop vs Jiban é o design dos personagens. O visual do personagem americano conta com uma armadura metálica prateada, movimentos pesados e som robótico nos passos. Seu capacete revela apenas a parte inferior do rosto, o que o torna visualmente ameaçador e, ao mesmo tempo, ligeiramente humano.
Já Jiban tem um design mais “limpo” e estilizado, com armadura azul escura e detalhes dourados. Sua aparência remete a algo como Kamen Rider ou Metalder. Há diversos modos, como o “Perfect Jiban” e outras armas embutidas que ele usa para derrotar inimigos mutantes e biomecânicos.
Resultado: Embora Jiban seja visualmente mais dinâmico e adaptável, o impacto de RoboCop no imaginário popular é inegável. Seu design influenciou inúmeros personagens de ficção científica e continua sendo replicado e homenageado em outras mídias.
- Placar: RoboCop 1 x 0 Jiban
RoboCop vs Jiban: Temática e abordagem
O personagem vivido por Peter Weller está numa obra com violência extrema e crítica social, refletindo os medos da década de 80 — como o avanço desenfreado da tecnologia, o colapso urbano e a corrupção corporativa.
Já seu concorrente, interpretado por Hiroshi Tokoro, tem como missão proteger os inocentes e derrotar o mal com bravura e senso de justiça. O enredo é mais direto, focado em ação, moralidade e valores familiares, com episódios que muitas vezes terminam com uma lição clara para o espectador.
Dou empate, já que dependerá do que você, como espectador, deseja assistir no momento.
- Placar: RoboCop 2 x 1 Jiban
Armamentos e habilidades: RoboCop vs Jiban
No quesito armamento, o principal equipamento do polícia norte-americano é a Auto-9, uma pistola automática que fica guardada em um compartimento embutido na coxa. Ele também possui mira assistida, visão térmica, armadura à prova de balas e força sobre-humana. Em algumas versões (como na série animada e nas sequências), RoboCop usa lança-chamas, lançadores de foguetes e até um jetpack.
O policial oriental, por sua vez, tem um arsenal muito mais variado, com armas como o Jiban Hyper Beam, a espada Jiban Endo, o Jiban Disk e até formas alternativas como o “Perfect Jiban”, que o tornam mais poderoso. E que tal citarmos também os veículos, como o carro Rescue Police Car e a moto Machine Dobler, que o auxiliam nas missões. Sua armadura é feita de uma liga ultra resistente, e ele é altamente ágil para combates corpo a corpo.
Por isso, Jiban leva vantagem nesse quesito.
- Placar: RoboCop 2 x 2 Jiban
Carisma e humanidade
O confronto RoboCop vs Jiban também se dá no carisma e na humanidade e, pensando nisso, ambos lidam com tragédias. O primeiro luta para recuperar memórias da antiga vida como Alex Murphy. O segundo também lida com a morte e a reconstrução, mas sua personalidade é muito mais “estável”. Ele segue ordens com consciência moral e compaixão, mas não apresenta o mesmo nível de conflito existencial que vemos em RoboCop. Sua história tem mais elementos melodramáticos, especialmente nas relações com a irmã adotiva e sua luta contra os vilões da organização Biolon.
Em termos de complexidade emocional, RoboCop leva a vantagem — especialmente para um público mais maduro. Já Jiban, com seu estilo de herói puro e determinado, conquista pela simpatia e pelo senso de justiça. Por isso, é empate.
- Placar: RoboCop 3 x 3 Jiban
Impacto cultural: Quem deixou uma marca maior?
RoboCop virou um ícone global da cultura pop. Além do filme original de 1987, houveram outras duas sequências, uma série live-action, animações, quadrinhos, videogames, um remake dirigido pelo brasileiro José Padilha e até uma estátua em Detroit.
Jiban, por outro lado, tem uma base de fãs forte, especialmente no Brasil, onde foi exibido na extinta TV Manchete nos anos 90. Ele marcou a infância de toda uma geração, junto com Jaspion, Jiraya e Spielvan. No Japão, faz parte do legado da franquia Metal Hero, embora não seja o mais lembrado fora dos círculos fãs do gênero.
Num âmbito global, ponto para RoboCop.
- Placar: RoboCop 4 x 3 Jiban
Quem venceria em uma luta?
Esse quesito é difícil, pois numa luta RoboCop vs Jiban em um espaço urbano, o primeiro teria vantagem com sua resistência e armamento pesado. Em campo aberto ou com espaço para manobras, o segundo contaria com agilidade, variedade de armas e modos de combate mais rápidos.
Então, darei empate, pois dependeria de onde seria essa luta.
- Placar: RoboCop 5 x 4 Jiban
Recepção do público e da crítica
RoboCop, lançado em 1987, foi um sucesso de público e crítica, mesmo com sua violência extrema. A direção ousada de Paul Verhoeven é um dos pontos altos e, por conta disso e outros detalhes, foi cada vez mais reconhecido como um clássico da ficção científica, sendo constantemente estudado em cursos de cinema e sociologia. Infelizmente, suas sequências foram puro caça-níquel.
Jiban, por outro lado, não teve a mesma visibilidade internacional. No Brasil, esteve na TV aberta a partir de 1990, conquistou uma geração inteira de crianças e adolescentes. Dezenas de produtos licenciados – e outros não licenciados – podiam ser vistos nas lojas de brinquedos e nas propagandas – até hoje há comunidades ativas, cosplays e encontros de fãs. No Japão, a saga é lembrada às vezes, embora não esteja no panteão dos heróis da Toei.
Então, neste comparativo entre RoboCop vs Jiban:
- Placar: RoboCop 6 x 4 Jiban
Influência em outras mídias e produtos derivados
RoboCop teve impacto significativo em várias mídias:
- Games desde os anos 80 até hoje, incluindo títulos como RoboCop vs Terminator e RoboCop: Rogue City (2023).
- Séries animadas (como RoboCop: The Animated Series e Alpha Commando).
- Quadrinhos produzidos por editoras como Marvel, Dark Horse e Boom! Studios.
- Referências frequentes em filmes, séries e animações.
Jiban, apesar de não ter a mesma quantidade de derivados, ainda apareceu em:
- Mangás da Toei publicados na época.
- Brinquedos, jogos e produtos licenciados que foram sucesso entre as crianças no Japão e no Brasil.
- Participações em crossovers com outros Metal Heroes, como parte da continuidade tokusatsu.
- Placar: RoboCop 7 x 4 Jiban
Veredito final: RoboCop vs Jiban – quem é o melhor?
Chegamos à grande pergunta: RoboCop vs Jiban, quem é o melhor herói cibernético?
A resposta depende muito do critério:
Critério Vencedor Visual e design RoboCop Temática e abordagem Empate (depende do que quer ver no momento) Armamento e habilidades Jiban Carisma e humanidade Empate Impacto cultural RoboCop Quem venceria em uma luta Empate (depende o local da luta) Recepção do público e da crítica RoboCop Influência em outras mídias e produtos derivados RoboCop
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7 filmes para o 7 de setembro

Aqui, veremos 7 filmes para o 7 de setembro que estão no catálogo da FILMICCA. Lembrando que as intensas transformações políticas que o Brasil enfrentou nos últimos anos colocaram em xeque o próprio conceito de identidade nacional. Agora, o streaming propõe uma reflexão crítica e sensível: o que, afinal, define o Brasil de hoje?
Todas essas obras são autorais, provocativas, que deslocam o olhar para além dos símbolos oficiais e colocam em cena outras formas de pertencimento.
O que mais representa a nossa realidade atual: os bastidores do poder que contradizem a vontade popular ou a rotina exaustiva das camadas sociais que lutam diariamente para sobreviver?
7 filmes para o 7 de setembro
Arábia
Direção: Affonso Uchôa, João Dumans — Brasil, 2017 — 97 min, 16 anos
O diário de um operário revela a vida invisível de milhões. Um retrato poético e cru da classe trabalhadora brasileira, suas dores, desejos e desencantos. Um Brasil contado de baixo para cima.
Elenco: Aristides de Sousa, Murilo Caliari, Gláucia Vandeveld, Renato Novaes.
Bem-Vindos de Novo
Direção: Marcos Yoshi — Brasil, 2019 — 95 min, 10 anos
O retorno de uma família nipo-brasileira do Japão escancara as dores da migração e a reconstrução de laços afetivos. Um olhar delicado sobre deslocamento, raízes e identidade cultural.
Elenco: Roberto Yoshisaki, Yayoko Yoshisaki, Marcos Yoshi.
Branco Sai, Preto Fica
Direção: Adirley Queirós — Brasil, 2014 — 93 min, 12 anos
A brutalidade policial em um baile de black music reverbera no futuro, em uma ficção científica afro-brasileira que transforma denúncia em arte. Uma poderosa reinvenção do país a partir da experiência negra.
Elenco: Marquim do Tropa, Shokito, Dilmar Durães, DJ Jamaika.
Desterro
Direção: Maria Clara Escobar — Brasil, 2020 — 123 min, 14 anos
O desaparecimento de Laura é o ponto de partida para uma profunda meditação sobre exílio, perda e reinvenção. Um filme sobre não pertencer — nem ao espaço, nem ao tempo.
Elenco: Carla Kinzo, Otto Jr., Grace Passô, Rômulo Braga.
A Febre
Direção: Maya Da-Rin — Brasil/Alemanha/França, 2019 — 98 min, 10 anos
Em Manaus, um vigilante indígena lida com uma febre misteriosa enquanto sua filha se prepara para partir. Um Brasil entre tradições e rupturas, onde o real e o mítico se entrelaçam.
Elenco: Regis Myrupu, Rosa Peixoto, Johnatan Sodré.
Los Silencios
Direção: Beatriz Seigner — Brasil/Colômbia/França, 2018 — 89 min, 12 anos
Uma família de refugiados colombianos se refugia em uma ilha amazônica habitada por fantasmas. Um retrato sensível das fronteiras políticas e emocionais da América Latina.
Elenco: Marleyda Soto, Enrique Diaz, María Paula Tabares Peña.
O Processo
Direção: Maria Augusta Ramos — Brasil, 2018 — 137 min, Livre
Os bastidores do impeachment de Dilma Rousseff são transformados em documento histórico. Uma análise detalhada de um país em ruptura e das fragilidades institucionais da nossa jovem democracia.
Da classe operária à política institucional, do delírio febril à ancestralidade indígena, dos exílios familiares às utopias negras — essas obras formam um mosaico potente do Brasil real.
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