A ÓRFÃ
O que é mais cruel do que ter uma família em crise, um pai infiel, uma mãe saindo do vício do álcool e um completo desconhecido dentro da própria casa? A resposta é simples: ver ‘A Órfã’ até o final! O filme do diretor Jaume Collet-Serra (‘A Casa de Cera’), testa nossa paciência em todos os 120 minutos.
Ele emprega modismos tão irritantes que a certa altura o espectador se deixa levar pelas atrocidades escritas no roteiro raso de David Johnson e nas tentativas de cravar sequências cheias de suspense, utizando uma trilha sonora irrelevante e pobre.
Os atores, com exceção de Vera Farmiga (‘No Rastro da Bala’) disputam quem é o pior e não fosse a fotografia simpática de Jeff Cutter, estaria entre os piores lançamentos do ano – principalmente pelo descabível ato final, onde todas as ‘surpresas’ são reveladas.
Após perderem a filha, Kate e John Colleman resolvem adotar outra criança. No orfanato, encontram uma garota extremamente inteligente, mas ao levá-la para morarem consigo, estranhos acidentes começam a acontecer e agora, tentarão entender quais suas motivações e traumas do passado antes que ela acabe com suas vidas.
Houve uma tremenda ‘chiadeira’ de orfanatos do mundo todo, por acharem tudo uma grande ofensa, porém ‘A Órfã’ é tão ruim que não mudará os pensamentos ou as decisões de nenhuma família. Este é um novo exemplo de caça-níquel, feito única e exclusivamente para os adolescentes facilmente impressionáveis.
NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: —
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