A Múmia 3 – A Tumba do Imperador Dragão: vamos usar a tumba para enterrar a franquia?
A crise econômica afetou praticamente todos países, as bolsas de valores nunca se estabilizam, deixando os economistas atordoados com tais oscilações. E perceber que Hollywood passa por uma crise parecida com esta citada acima, deixa as coisas um tanto engraçadas: é a crise da criatividade.
Quando ‘A Múmia‘ estreou nos cinemas, foi uma surpresa imensa tê-la como sucesso da vez, já que ninguém apostava em Brenda Fraser (‘Crash – No Limite‘) para protagonizar grandes franquias. Mas a aventura familiar, com altas doses de bons efeitos especiais e humor na medida, rendeu milhões aos cofres da produtora.
‘O Retorno da Múmia‘ trouxe The Rock como Escorpião Rei e terminou como um resumo mal feito de tudo o que havia dado certo no anterior. Errou nos diálogos, nas piadinhas toscas e até Fraser estava nitidamente perdido.
Chegamos nos tempos atuais e consequentemente em ‘A Múmia 3 – A Tumba do Imperador Dragão‘, que pode ser comparado ao episódio anterior, pois Rob Cohen (‘Stealth – Ameaça Invisível‘) nos trata como marionetes sedentas por computações gráficas e ação mal coreografada.
Maria Bello (‘Escuridão‘) substitui Weisz pessimamente, Luke Ford está irritante como filho do casal e nem compensaria citar a aparição rápida e constrangedora dos Pés Grandes e de Jet Li como o tal Imperador do título. Da próxima vez, iremos ao cinema e torceremos para os vilões.
NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 175 Milhões de Dólares
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