Boa parte das obras de suspense e terror de Stephen King transpostas para o cinema, não fazem tanto sucesso quanto os dramas. Portanto, é tirado de um livro dele, primeiramente, o ótimo Um Sonho de Liberdade e, agora este sensacional À Espera de um Milagre.
Que Frank Darabont é um diretor minimalista, isso todo mundo já sabe. Mas ele consegue moldar planos magníficos e tirar interpretações poderosas de Tom Hanks (O Náugrago) e, principalmente, do grandalhão Michael Clarke Duncan (Ricky Bobby – A Toda Velocidade).
E mesmo com a extensa duração de, aproximadamente, 188 minutos, emocionou os espectadores. Não só lotaram as salas, como precisaram de muitos lenços para secarem as lágrimas. O bom é que Darabont nos trata como seres inteligentes e mesmo resvalando em alguns clichês, não há prejuízos em relação à imersão.
Violento, tenso e cruel. Não dá para não se envolver com a trama e ficar com um nó na garganta, principalmente no terço final. Infelizmente, foi ignorado no Oscar e, mesmo com as 8 indicações, não faturou nenhuma. Contudo, pode ser considerado, sem sombra de dúvidas, um dos melhores filmes da década de 90.
Sinopse de À Espera de um Milagre:
O ano é 1935. Paul, um chefe da guarda de um corredor da morte nos Estados Unidos, recebe um prisioneiro chamado John Coffey. O mesmo foi acusado de estuprar e matar duas jovens garotas. Com o passar do tempo, Paul ganha a confiança dele e descobre que o prisioneiro tem dons especiais.
NOTA: 10,0
ORÇAMENTO: —
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