DRAGON BALL Z – A BATALHA DOS DEUSES
Críticas

DRAGON BALL Z – A BATALHA DOS DEUSES

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Para a tristeza dos fãs – e eu me incluo nisso –, ‘Dragonball Evolution’ foi um fiasco vergonhoso, pois colocava o personagem principal como um adolescente ocidental patético e como desculpa, ainda nos pediam para que assistíssemos aquilo como se fosse um universo paralelo. Indignado com o resultado, Akira Toriyama, criador do mangá, resolveu desenvolver um roteiro e criar a 14ª aventura em animação de Goku e companhia para as telonas.

O humor nonsense está lá, assim como uma espécie de homenagem aos clássicos da Looney Tunes. Mas ‘A Batalha dos Deuses’, só servirá realmente para os fãs do desenho, que assim como eu, paravam em frente a seus televisores para ver os saiyajins lutarem contra vilões cada vez mais poderosos, como Freeza, Cell e Majin Boo.

Por causa desta desproporção de poderes, personagens como Kuririn, Mestre Kame, Yamcha e diversos outros perderam espaço nas tramas e viraram coadjuvantes de luxo. E é o que acontece por aqui, pois quando encontram um espaço para ‘caírem na porrada’ contra Bills, o deus da destruilção, são derrotados em segundos – e apesar de engraçado e inesperado, não podemos negar que é vergonhoso ver Vejita cantando e dançando no segundo ato.

Enquanto os nossos heróis se divertem e preparam uma festa para comemorar o aniversário de Bulma, o deus da destruição Bills, acorda de seu sono de décadas. Bills fica sabendo que um certo saiyajin havia derrotado Freeza e resolve encontrá-lo para lutar com ele. Goku, que treinava no mundo do Senhor Kaio, percebe que o poder do deus é infinitamente maior que o dele, mas não desistirá até conseguir destruí-lo.

Toda saga GT é esquecida e com razão, pois aquela fase é um desastre total, mas a motivação de Bills é rasa e o desfecho é pouco inspirado se compararmos com boa parte das aventuras anteriores do animê já feitas para o cinema.
Se a junção de computação gráfica e animação convencional são um avanço, não podemos dizer o mesmo do tratamento dado à trama, mas após tantos anos, o clima de nostalgia nos prende com um sorriso no rosto durante 80 minutos.

Título Original: Dragon Ball Z: Battle of Gods
Ano Lançamento: 2013 (Japão)
Dir: Masahiro Hosoda
Vozes: Masako Nozawa, Shigeru Chiba, Hiroko Emori, Tôru Furuya, Toshio Furukawa, Tesshô Genda, Aya Hirano, Ryô Horikawa

ORÇAMENTO: —
NOTA: 6,5

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