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4ª temporada de Black Mirror, episódio por episódio

Eae galera, Carnaval já passou! E você foi viajar ou ficou maratonando séries? Claro que a minha resposta é a segunda opção. E entre as maratonas, assisti a 4ª temporada de Black Mirror, episódio por episódio e é sobre ela que vou falar agora.
No geral, talvez pelo excesso de expectativa, achei esta temporada mais fraquinha que as outras. Não tive muitas explosões mentais, não houve tanta angústia e nem fiquei muito tempo olhando para o nada após alguns episódios, como aconteceu anteriormente.
Dos 6 episódios, 4 deles tiveram a temática com alguma vertente de chip implantado na mente ou da mente sendo transferida como um software para um chip. Mas vamos analisar cada um desses episódios (COM SPOILERS):
s04e01 – USS Callister
Episódio que a princípio parece uma sátira de Star Trek surpreende e vai muito além disso. É claro que a homenagem ao seriado clássico é evidente, mas a trama e o desfecho nos deixam perplexos, pensativos e, claro, empolgados.

Cena do seriado Black Mirror
As aventuras espacias da USS Callister são, na verdade, um programa de computador onde os personagens são feitos com o DNA de pessoas reais e possuem consciência. O criador deste entretenimento, que na vida real é um bunda mole, moldou uma simulação particular. Ou seja, todos ali eram as pessoas que trabalhavam com ele e, nessa simulação, ele revelava o seu alter ego: que era uma pessoa muito ruim.
s04e02 – Arkangel
Seguindo a linha de implante de chip, uma mãe após quase perder sua filha em um parque, resolve implantar na menina um chip que, entre outras coisas, permite a mãe saber a exata localização e até ver o que a filha está vendo. A menina cresce e aí você já deve imaginar que o bagulho vai ficar loko né.

Cena do seriado Black Mirror
Foi um dos episódios que mais me fez pensar nessa relação de pais e filhos. Quais são os limites na educação de uma criança? Quais as melhores maneiras de educar um filho? Enfim, um roteiro bem interessante para esse tipo de reflexão.
s04e03 – Crocodile
Tinha grande potencial, mas teve um desenvolvimento não tão legal e um desfecho até meio bizarro. No começo, nossa protagonista e um amigo atropelam e matam um ciclista, jogam o corpo na água e passam a viver como se nada tivesse acontecido.

Cena do seriado Black Mirror
Alguns anos depois, ela é bem sucedida e esse amigo volta querendo jogar a m* no ventilador. O que ela faz? Lógico, mata esse cara também!
Aí temos novamente algo com relação a chips na mente. Mas este chip consegue ler as memórias de uma pessoa e é utilizado, neste caso, por uma investigadora de seguros. Para saber tudo à respeito de um acidente, ela começa a ir atrás das testemunhas que continham o objeto. Eis que ela chega até nossa protagonista, que testemunhou o acidente no mesmo dia em que ela matou aquele ex amigo dela. O que ela faz? Mata também essa investigadora!
Isso é o que não ficou muito claro. Não deu pra entender muito bem o motivo dessas atitudes e enfim, o episódio continua e ela é finalmente desmascarada.
s04e04 – Hang the DJ
Um dos melhores da temporada! Aqui o principal item da trama é um aplicativo: tipo o Tinder do futuro. Ele cria os casais e diz por quanto tempo deve durar a relação e, com isso, vai gerando o perfil de cada pessoa até que, por fim, encontra o par ideal e que deve ficar junto para o resto da vida.

Cena do seriado Black Mirror
A ideia parece meio absurda, mas nos faz pensar como levamos nossas relações. No final, mostra que não é nenhum software de relacionamento que cria os casais, mas sim o amor verdadeiro. É até bunitinho!
s04e05 – Metalhead
Para muita gente um dos melhores episódios da temporada… para mim o pior!
Veja bem, se ele fosse lançado fora da série, como um “curta-metragem” (não seria um curta porque tem mais de 30 minutos) seria muito bom. Principalmente para quem é fã de Exterminador do Futuro.

Cena do seriado Black Mirror
Filmado inteiramente em preto e branco e praticamente sem falas, temos uma trama simples, objetiva e sem reviravoltas – o que faz com que não tenha aquele impacto característico da série. Temos angústia e um senso de urgência, já que, em resumo, a história é fala sobre a “Sarah Connor” fugindo de robôs cachorros assassinos em um futuro pós apocalíptico. Mas repito: para um episódio de Black Mirror falta alguma coisa.
s04e06 – Black Museum
Um belo episódio para fechar a temporada. Parece um episódio de Black Mirror sobre a própria série.
Difícil de ser explicado. Mas uma garota viajando sozinha, para nesse museu de “artefatos criminológicos autênticos”. Não tem mais ninguém por lai e então o próprio dono do lugar faz o tour com ela e vai explicando do que se trata algumas peças em exibição. O legal aqui é perceber que muitas coisas têm relação com outros episódios.

Cena do seriado Black Mirror
Há alguns flashbacks e não dá pra saber muito bem para onde a história vai. Até que eles chegam na atração principal: um holograma com consciência de um homem condenado a morte, onde os visitantes podem recriar o momento da sua condenação na cadeira elétrica.
E aí meus amigos, temos um belo desfecho, que não vou contar aqui. E chegamos ao final desta análise da 4ª temporada de Black Mirror, episódio por episódio.
Então, diz aí? Já assistiu ao programa? Qual episódio você mais gostou? E qual menos gostou? Conta pra gente!
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Série sobre a História dos Secos e Molhados chega no Canal Brasil

A série Primavera nos Dentes – A História dos Secos e Molhados resgata um dos momentos mais simbólicos da resistência artística durante os anos de repressão no Brasil. Estreando no dia 31 de outubro no Canal Brasil, a produção documental mergulha na trajetória do icônico grupo Secos & Molhados, que marcou a cena musical dos anos 1970 com sua ousadia estética e política.
Em um Brasil mergulhado na censura da ditadura militar, Ney Matogrosso e Gerson Conrad se tornaram vozes de rebeldia, usando metáforas, maquiagem e poesia como armas contra a opressão.
A história dos Secos e Molhados e o retrato da resistência contra ditadura
Mais do que um relato biográfico, a História dos Secos e Molhados é um retrato da criatividade como forma de resistência. O grupo utilizava recursos teatrais e líricos para burlar a censura, criando mensagens críticas camufladas em performances impactantes. “A gente só conseguia se comunicar com metáforas”, lembra Paulo Mendonça, letrista de várias canções do grupo. Isso porque qualquer conteúdo explícito era imediatamente vetado. A série mostra como essa limitação acabou estimulando uma explosão artística que redefiniu os limites entre música, teatro e performance no país.
Dividida em quatro episódios, a série também se apoia em imagens de arquivo, entrevistas inéditas e depoimentos de nomes ligados ao grupo, traçando um mosaico afetivo e político da época.
O produtor Marcelo Braga ressalta o caráter multifacetado da obra: “Os anos de chumbo em nosso país são relatados através da narrativa da série e mesclados às ricas composições desta banda que driblou com maestria a censura no Brasil”. O resultado é uma viagem intensa pela história do grupo e pelas tensões culturais que marcaram aquele período sombrio.
Inspirada no livro homônimo de Miguel de Almeida, Primavera nos Dentes – A História dos Secos e Molhados oferece ainda um olhar diferenciado sobre as influências do teatro de vanguarda brasileiro na música popular da época.
O diretor destaca conexões entre os palcos do Teatro Oficina e Arena com nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso e Edu Lobo. Ney Matogrosso, com sua presença cênica marcante, é apontado como herdeiro direto dessa teatralidade inquieta.
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Trailer da série Robin Hood: série estreia em 3 de novembro na MGM+

O MGM+ acaba de divulgar o trailer da série Robin Hood, além de novas imagens e uma arte promocional. O projeto estreia no Brasil no dia 2 de novembro, com os dois primeiros episódios liberados logo de cara. A produção também será lançada simultaneamente em diversos países da Europa e América Latina, com novos episódios disponibilizados semanalmente até o grande finale em 28 de dezembro.
Sinopse da série Robin Hood
Criada pela Lionsgate Television, com produção executiva de John Glenn e Jonathan English, a série traz uma abordagem moderna, intensa e profundamente humana ao clássico conto do fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres.
A nova versão foca não apenas nas aventuras de Rob, mas também no poderoso romance com Marian, repleto de tensão política e paixão. A história se passa após a invasão normanda da Inglaterra e aposta em autenticidade histórica, profundidade emocional e muita ação para conquistar o público.
Elenco e trailer da série Robin Hood
O elenco é de peso e inclui Jack Patten (NCIS: Sydney) no papel de Rob e Lauren McQueen (Outlander: Sangue do Meu Sangue) como Marian. Completam o time Sean Bean (Game of Thrones) como o implacável Xerife de Nottingham, Connie Nielsen (Gladiador) como a Rainha Eleanor, além de Lydia Peckham, Steven Waddington e outros nomes de destaque.
A produção é assinada por Todd Lieberman, da Hidden Pictures, e promete elevar a lendária história a um novo patamar televisivo.
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Estreia de The Paper na HBO Max: Confira

A estreia de The Paper será um dos eventos mais aguardados para os fãs de comédias inteligentes e sátiras sociais. Criada por Greg Daniels (The Office) e Michael Koman (Nathan for You), a nova série mergulha no universo do jornalismo por meio do formato mockumentary, já familiar ao público que acompanhou o sucesso de The Office.
Sinopse de The Paper
A trama de The Paper parte de uma premissa curiosa e meta-narrativa: a mesma equipe de documentaristas que acompanhou a filial de Scranton da Dunder Mifflin retorna às telas para registrar a rotina de um jornal histórico dos Estados Unidos e seu editor idealista, que tenta reinventar o veículo em meio ao colapso da mídia tradicional.
Estreia de The Paper
Com os quatro primeiros episódios disponíveis a partir de 25 de setembro na HBO Max América Latina, a produção inaugura sua jornada com um elenco de peso. The Paper é liderada por Domhnall Gleeson (Brooklyn) e conta com nomes como Sabrina Impacciatore, Chelsea Frei e Oscar Nuñez — este último, um elo direto com The Office.
Os episódios inéditos serão lançados semanalmente às quintas-feiras, criando uma rotina de engajamento com o público, algo raro em tempos de maratonas e lançamentos completos.
Produzida pela Universal Television e distribuída com exclusividade pela HBO Max na América Latina, a estreia de The Paper representa uma nova aposta na comédia autoral com um olhar crítico sobre a sociedade atual. Seja para os nostálgicos de The Office ou para os interessados em histórias sobre mídia e cultura, a série já nasce como uma das promessas do ano.
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