Dom… elenco bom, filme ruim!
Infelizmente, os diretores brasileiros parecem ter medo de tentar diversificar os gêneros por aqui. Já os cansamos de ver comédias estereotipadas ou filmes da Xuxa e do Didi. Outra coisa ruim, definitiva para qualidade da obra é a interpretação dos protagonistas e em Dom, Marcos Palmeira (Os Homens são de Marte, e é Pra Lá que eu Vou) está robótico e Maria Fernanda Cândido (Aparecida: O Milagre) não está 100% e parece trabalhar com o freio de mão puxado. Porém, vez ou outra, é ela quem se desvencilha deste caos e dá toques interessantes a este longa nacional.
A trama tenta criar uma teia envolvente e madura. mas daí acontece o seguinte:
- o roteiro sai cheio de falhas;
- tem um desfecho previsível;
- os espectadores não conseguem ter a imersão adequada;
- E a tentativa de uma filmagem mais dura e direto ao ponto, principalmente no final, faz com que tudo desande.
Marcos Palmeira incomoda ao mostrar a todos o quanto está desconfortável em frente às câmeras. A narrativa mais teatral, deixa Dom com tons exagerados e pouco naturais. Por fim, esta é outra película brasileira com equívocos interpretativos e de direção.
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