OS HOMENS SÃO DE MARTE… E É PRA LÁ QUE EU VOU

Os Homens Sao de Marte

‘Os Homens são de Marte, e é Pra Lá que eu Vou’ é, definitivamente, um filme para o público feminino. Qual mulher nunca sonhou em ter um príncipe encantado? Entrar de véu e grinalda no altar? Viver feliz para sempre? Pois é tudo isso que você encontrará aqui, além de boas doses da tão conhecida comédia nacional.

Para minha grata surpresa, saí com um sorriso sincero após os créditos finais subirem, até porque os diretores Homero Olivetto e Marcus Baldini têm a sutileza de pontuar momentos em que o público masculino também se identificará. Uma pena que Mônica Martelli seja tão pouco natural e que precise da ajuda, sempre bem vinda, do excelente Paulo Gustavo e Daniele Valente.

Mesmo com todos os cuidados, o roteiro deixa a impressão incômoda de que ainda há um parâmetro de mulher-objeto, que mesmo tendo sua independência no emprego e em seu dia a dia, se entrega para qualquer homem que estiver em sua frente.

Fernanda é uma mulher que se dedica 100% ao trabalho de organizadora de cerimônias de casamento, porém o tempo passou e agora ela se vê com 39 anos e solteira. A busca pelo homem ideal se transforma numa jornada quase impossível, mas ainda assim o amor falará mais alto. Será?

O bom gosto com as locações – que são muitas – enche os olhos do espectador, porém o roteiro, que fica girando sempre no mesmo lugar, é incômodo e por vezes preguiçoso demais. Programa descompromissado para um final de semana e que vale a pena ser visto em tela grande, só espero que a continuação demore um pouco a acontecer.

Título Original: Os Homens são de Marte… e é pra lá que eu Vou
Ano Lançamento: 2014 (Brasil)
Dir: Marcus Baldini
Elenco: Monica Martelli, Paulo Gustavo, Daniele Valente, Marcos Palmeira, Eduardo Moscovis, Herson Capri, Irene Ravache

ORÇAMENTO: 7 Milhões de Reais
NOTA: 6,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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