Olá seres aventureiros da internet, finalmente a espera acabou e a Naughty Dog nos trouxe hoje Uncharted 4: Thief’s End, um dos lançamentos mais aguardados do ano e não é para menos. O jogo foi adiado e reformulado e agora tivemos a experiência de jogarmos online para o PS4. Então, vamos para a análise mais feliz que este pequeno e gordo gameplayer já fez (que emoção!)
TUDO DO MELHOR PARA O MELHOR
Não há como negar que desde 2007, Nathan tem tirado o fôlego dos amantes de aventuras, com seus épicos de exploração. Acompanhamos toda evolução deste personagem e quando achamos que nada poderia nos surpreender, tudo muda para melhor. A começar pelo history telling, que foi totalmente reformulado e isso ocorreu por conta da troca na diretoria da produção do game, sendo assumida pelos amados Bruce Stanley e Neil Druckman. E aí vocês me perguntam: “Alessandro, nem imagino quem são esses caras”. E eu respondo amiguinhos: você pode não conhecer estes nomes, mas conhecem o trabalho deles, até porque são os responsáveis por boa parte de The Last of US (quase toda maneira de narrar a história veio dessas mentes, sendo assim, Uncharted 4: Thief’s End tem uma história mais envolvente e humana).
Nathan está numa boa com sua amada Elena, até que seu irmão mais velho (nunca antes mencionado na série) o coloca numa enrascada, obrigando nosso herói e seu companheiro de aventuras Scully a encontrarem o tesouro perdido do pirata Henry Avery e daí para frente muita coisa acontece. (Não pense vocês que essa é uma frase tirada de um comercial da Sessão da Tarde ok!?).
As novidades não acabam na maneira de contar a história, a exploração é a mais divertida do mundo dos games e será impossível o jogador não ficar preso por horas se deliciando com a perfeição e riqueza de detalhes dos enorme cenários, em busca de itens para aprimoramento e relíquias. Outra adição são os veículos disponíveis pela primeira vez na franquia, que ajudam muito na imersão de ser um explorador.
A jogabilidade foi aprimorada, juntamente com a óbvia melhora gráfica (nos cenários e no rosto de cada personagem), sem contar que agora as cutscenes também são diretas, ou seja, adeus loadings.
Voltando a Nathan, agora ele tem um gancho (igual ao de Lara Croft em Tom Raider), que facilita nas escaladas e transforma a ação do jogo inesperadamente, podendo puxar os inimigos de veículos e solucionar puzzles. Agora, cada arma tem seu sistema de mira, facilitando na furtividade na hora de eliminar os bad-guys, isso é uma vantagem imensa, visto que nessa versão pode-se escolher ‘bater de frente’ ou ser sorrateiro. Já o cenário e sua constante mudança climática e gramas altas lotadas de ruínas, também poderão te deixar em vantagem.
Não estranhem quando verem arcações acima da cabeça de cada inimigo, ela mostra se eles sabem que você está lá ou se notaram algo estranho. Já na luta corpo a corpo a dificuldade aumenta, pois não há mais indicador de contra golpe.
Chegar a conclusão desta saga é uma obrigação aos fãs da série, que por longos 10 anos aguardam isso ansiosamente. Caso você não tenha jogado, é melhor que jogue o 2º e 3º, para que a história de Uncharted 4: Thief’s End faça sentido.
Espero que tenham curtido e se tiverem sugestões, entrem em contato ou deixem seu comentário. Até a semana que vem e um abraço moreno.
Por Alessandro Oliveira
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