UMA NOITE DE CRIME

uma noite de crime

Todo mundo já deve ter se perguntado até onde a violência, que nos assola nos tempos atuais, vai conseguir chegar. Além de tudo isso, a mídia, esperta como ela só, faz com que espectadores mais propícios a crerem em seus sensacionalismos acompanhem diariamente um show de horrores e mal gosto.

Em ‘Uma Noite de Crime’, filme dirigido por James DeMarco, o governo encontrou uma solução para diminuir consideravelmente os assassinatos e todos os outros tipos de crimes, ou seja, uma noite por ano, durante doze horas, é instaurada uma espécie de anarquia consentida e as mortes são legais.

O personagem de Ethan Hunt é um empresário bem sucedido, que vende sistemas de segurança para as pessoas que puderem pagar se protegerem e se sentirem mais seguras, instaurando uma forte dicotomia econômica e social – os pobre valem menos pois não tem condições financeiras para enriquecer os que já são ricos.

Tudo isso poderia dar um excelente filme, mas DeMarco cai na besteira de transformar o filho mais novo do casal de protagonistas em um pequeno gênio da informática e chato de galocha que só sabe atrapalhar, além do cansativo namorico entre a filha mais velha e rebelde e um coadjuvante que morrerá em breve.

Após muito sangue, violência, frases de efeito ruins, tudo isso dentro de uma casa – e a sensação de claustrofobia é intensa em certos momentos –, o espectador sai com a cabeça confusa. Por conta do sucesso inesperado, já foi filmado uma sequência chamada ‘Uma Noite de Crime – Anarquia’ e a terceira parte da trilogia têm sinal verde. Continuaremos tendo noites tão fracas quanto esta?

Título Original: The Purge
Ano de Lançamento: 2013 (Estados Unidos/França)
Dir: James DeMonaco
Elenco: Ethan Hawke, Lena Headey, Max Burkholder, Adelaide Kane, Edwin Hodge, Rhys Wakefield, Tony Oller, Arija Bareikis, Tom Yi

ORÇAMENTO: 3 Milhões de Dólares
NOTA: 6,0

Por Éder de Oliveira

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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