UM GATO EM PARIS

gato em paris

Ao contrário das outras animações que concorrem ao Oscar, UM GATO EM PARIS tem não só um traço completamente diferente e cartunesco, como também uma narrativa com uma pegada mais adulta, além de não ter um único vestígio de computação gráfica, como ocorre com os outros três concorrentes na categoria de Melhor Animação.

O estilo quase surreal que os diretores JEAN-LOUP FELICIOLI e ALAIN GAGNOL dão para alguns personagens nas seqüências de roubo incorporam leveza e o uso maciço de tonalidades mais leves também é notado.
O problema maior está no fato de não conseguirem dosar bem as duas tramas que correm paralelamente e de não se decidirem entre uma produção mais infantil ou adulta.

Todos os momentos que os gangsters aparecem, UM GATO EM PARIS decai e se torna cansativo pois os diálogos enfadonhos dos personagens estão lá sem grandes finalidades. Em contraponto, o gato do título tem a ingenuidade de uma criança, mas também a destreza de um ladrão, o que o torna bem completo e divertido.

Zoé é uma garotinha que não fala com ninguém e tem um gato chamado Dino. Este reveza sua vida com Zoé e com um ladrão de jóias procurado pela policia.
Um dia Dino traz uma jóia de presente para a menina e sua mãe, que é policial, acaba desconfiando e indo atrás de mais pistas para descobrir o paradeiro do criminoso.

Apesar da produção ficar devendo em inúmeros quesitos, é bom dizer que ao menos na duração curtíssima de 70 minutos eles acertaram, pois não havia muito mais o que contar.
Pode não ter o grau de seriedade que vimos no maravilhoso PERSÉPOLIS, mas a bela animação faz o dever de casa, mesmo achando a indicação pouco merecida.

Título Original: Une vie de chat
Ano Lançamento: 2010 (França)
Dir: Jean-Loup Felicioli e Alain Gagnol
Vozes: Dominique Blanc, Bruno Salomone, Jean Benguigui, Bernadette Lafont, Oriane Zani, Bernard Bouillon

ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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