Shrek Terceiro: o episódio mais fraco da franquia
Provavelmente, Shrek foi tão decisivo para o gênero da animação quanto Toy Story. O ogro impôs piadas inteligentes, provou que desenhos não eram mundo apenas infantil e, enfim, estraçalhou os contos de fadas com suas tiradas ácidas.
Chega, então, depois dos sucessos anteriores Shrek Terceiro. Se a computação gráfica continua caprichada, o personagem principal não é tão bem utilizado. Portanto, abre brechas para coadjuvantes como o Príncipe Encantado metrossexual ou a hilária Bela Adormecida destilarem seus respectivos venenos.
Shrek Terceiro não consegue se desvencilhar da mesmice, das frases feitas ou do fim cheio de drama (algo driblado com sabedoria nos episódios anteriores). Mas todas as referências pop estão lá e ajudam muito.
Comparado a obras como Os Incríveis ou O Expresso Polar este projeto fica devendo. Ao mesmo tempo, é muitíssimo melhor do que qualquer Galinho Chicken Little.
Difícil fazer uma crítica e deixar de pensar numa próxima aventura do personagem politicamente incorreto da Dreamworks. Com as bilheterias falando por si só, é questão de tempo para um Shrek 4.
Sinopse de Shrek Terceiro
No roteiro, o pai de Fiona morre e Shrek rejeita o posto de rei. Então, eles saem à procura do único herdeiro: Arthur. Neste meio tempo, vilões se juntam pois querem ter seu próprio “final feliz” e invadem o castelo em Tão Tão Distante, travando batalhas enlouquecedoras entre mocinhos e bandidos.
NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: —
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