“Tudo que acontece em Vegas fica em Vegas”. Portanto, se caso você for para a capital mundial da jogatina, da perversão e do pecado, enterre seus atos e pensamentos impuros por lá. Apesar do elenco desconhecido, o diretor Todd Philips (‘Dias Incríveis’) demonstra um toque extremamente minimalista para comédia, tirando dos atores o máximo possível de humor.
‘Se Beber, Não Case’ já é o melhor filme do gênero no ano, principalmente pelos diálogos absurdos retratados no roteiro de Jon Lucas e Scott Moore. As situações sempre tiram gargalhadas homéricas – Stu ‘descabelando o palhaçinho’ do bebê é a piada mais fantástica, numa produção que está lotada delas. Aliás, Bradley Cooper (‘Caso 39’), Ed Helms (‘O Grande Dave’) e Zach Galifianakis (‘Força G’) criam uma química perfeita desde os primeiros minutos.
É bom ver que na atual época do ‘politicamente correto’, há espaço para este tipo de ‘grosseria inteligente’, aumentando a lista que já tem ‘Queime Depois de Ler’, ‘Trovão Tropical’, ‘Superbad – É Hoje’ e etc. A trilha sonora tem ritmo provocante e encantador de Las Vegas.
Heather Graham (‘Tratamento de Choque’) e o ex-boxeador Mike Tyson dão o ar da graça. ‘Se Beber Não Case’ vale cada centavo do ingresso, portanto, esqueçam inutilidades baratas como ‘A Liga da Injustiça’ e outras tonteiras por aí e vá correndo assistir este road-movie excepcional. E só para lembrar: “Tudo que acontece em Vegas, fica em Vegas!”
Sinopse de Se Beber Não Case
Na despedida de solteiro, Doug e outros três amigos decidem se divertir na cidade citada acima, mas ao acordarem no outro dia, ninguém se lembra de nada, um tigre está preso no banheiro, Doug sumiu e ainda são obrigados a cuidarem de um bebê. No desenrolar, trombam com gangues coreanas e vão à procura do noivo, antes que comece o casamento.
NOTA: 8,5
ORÇAMENTO: 35 Milhões de Dólares
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