RESIDENT EVIL – DEGENERAÇÃO
A composição de ‘Resident Evil’ para os cinemas foi um tanto piegas e boboca, pois ao invés do suspense sufocante encontrado nos consoles, eles preferiram colocar sequências medíocres de ação, aniquilando todo potencial que poderia conter. Quando lançaram ‘Resident Evil – Degeneração’ por aqui, senti um fio de esperança, pois era uma animação supostamente caprichada e fiel.
O longa começa e a impressão é de que o diretor Makoto Kamiya se perde no meio de tantos personagens, acabando por descaracterizar os protagonistas e deixar os diálogos vergonhosos. Pode até servir de alento para os fãs, pois é baseado no 4º episódio para Playstation 2, mas ninguém é obrigado a presenciar tantos estereótipos em tão pouco tempo.
Depois do incidente Umbrella em Raccon City, um vírus mortal se espalha pela cidade. O governo decide exterminá-lo, usando um ataque de mísseis. As ações da empresa despencam e a leva a falência, mas ocorre um acidente num aeroporto e outra infestação de zumbis é vista. Agora é questão de tempo para que outra batalha comece.
A ação melhora no último ato, mas o vilão tem uma historinha medíocre. A computação gráfica é mediana, a inexpressividade dos olhos ainda incomoda e tendo em mente as inovações pungentes desta nova década, esta ‘degeneração’ vai para quarentena rapidamente por ser um produto que só agradará os gamers (e olhe lá!).
Título Original: Resident Evil: Degeneration
Ano Lançamento: 2008 (Japão)
Dir.: Makoto Kamiya
Elenco: Alyson Court, Paul Mercier, Laura Bailey, Roger Craig Smith, Crispin Freeman, Michelle Ruff
ORÇAMENTO: —
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