Reencarnação, um suspense indigesto

Reencarnação

Nicole Kidman (As Horas) está apática durante toda projeção, criando uma personagem sempre pronta para chorar ou se desesperar. É boba, fútil e usa cerca de 10 % de toda força interpretativa.

Reencarnação consegue segurar o espectador nos trinta primeiros minutos. E isso é intensificado, principalmente, pela bela trilha sonora e pela fotografia. Após este breve instante, cada cena parece ridiculamente exagerada e o péssimo Cameron Bright (X-Men – O Confronto Final‘) só irrita.

O diretor, Jonathan Glazer, causou certo furor em duas sequências que, sinceramente, não valem o ingresso. Primeiramente quando Anna beija o garoto e, em seguida, quando os dois entram juntos na banheira.

São tantos problemas no decorrer da trama, que fica difícil citá-los. Porém, o pior é nunca se decidir entre o drama e o suspense. Descartável e com um marketing calcado pelas cenas “polêmicas”, Reencarnação pode voltar para o túmulo e descansar em paz.

Sinopse de Reencarnação:

Dez anos após o falecimento do marido de Anna, surge um menino dizendo ser a reencarnação dele. Então, vai revelando segredos que somente o casal sabia e dando sinais evidentes para crerem neste suposto retorno.

NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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