Piratas do Caribe: O Baú da Morte maior e pior
Quando Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra estreou nos cinemas, ninguém botava fé. O gênero estava morto e enterrado, era tirado de uma atração da Disney e o elenco, até aquele momento, não empolgava.
Mas o diretor Gore Verbinski (O Chamado) viu a obra crescer, ser indicada ao Oscar, ganhar status de mega-produção e, enfim, fazer a empresa do Mickey injetar uma boa grana para a continuação.
Retornam, então, Johnny Depp (A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça), Orlando Bloom (Cruzada) e Keira Knightley (Orgulho e Preconceito) em Piratas do Caribe: O Baú da Morte.
Antes de mais nada, digo que a bilheteria espetacular não prova absolutamente nada. Verbinski nos entregando uma viagem descerebrada e joga os espectadores num mar infinito de efeitos especiais exagerados. Para se ter uma ideia, nem Jack Sparrow se salva.
Aqui, os vilões perdem impacto e Davy Jones (Bill Nighy) irrita. O desequilíbrio em relação aos coadjuvantes aumenta o tédio. Portanto, os milhões gastos deixam a obra irrisória e bagunçada (saí do cinema atordoado).
Algumas vezes, tamanho do orçamento não é questão de qualidade. E em Piratas do Caribe: O Baú da Morte, ficamos “a ver navios” (com o perdão do trocadilho).
NOTA: 3,5
ORÇAMENTO: 200 Milhões de Dólares
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