Baseado em um brinquedo no parque da Disney, Piratas do Caribe chegou no verão de 2003 em meio a tantos outros títulos que eram bem mais aguardados, além de uma grande questão: será que o projeto não fracassaria como ‘A Ilha da Garganta Cortada’ fracassou? Mas seu orçamento de 140 milhões de dólares, o elenco afiadíssimo e um diretor se divertindo no set de filmagens foi o essencial para o caixa fechar com ótimos 654 milhões de dólares.
Johnny Depp, Orlando Bloom e Keira Knightley formaram o trio de protagonistas e Gore Verbinski, que havia feito projetos tão diferentes quanto ‘A Mexinaca’ e ‘O Chamado’, entrou na onda (mar, piratas, onda… entenderam o trocadilho?) do produtor Jerry Bruckheimer e montou cenas de ação de deixar qualquer fã do gênero espada e tapa olho com um sorriso de orelha a orelha.
No roteiro, Barbossa e sua tripulação roubam o navio do capitão Jack Sparrow, chegam na cidade de Port Royal e a saqueiam, levando como refém Elisabeth Swan, a filha do governador. Sparrow recebe a ajuda de Will Turner, um amigo de Swan e juntos saem a caça do pirata, só não sabem da maldição que ronda o tal Pérola Negra.
Depp recolocou sua carreira nos holofotes e ainda foi indicado a vários prêmios, dentre eles Oscar, Globo de Ouro e BAFTA.
O segundo e terceiro filmes foram filmados simultaneamente e Piratas do Caribe – O Baú da Morte chegou em 2006, com um orçamento ainda maior e efeitos especiais a cada meio segundo. O tom aventuresco continua, Sparrow ganha mais destaque, mas o corte final de duas horas e meia e a preguiça vista da metade para frente fizeram este episódio decair bastante. Mesmo assim a plateia encheu as salas e fez o filme ultrapassar a marca de um bilhão de dólares nas bilheterias.
Bem no momento em que Will e Elisabeth estão para casar, o capitão Davy Jones do navio mal-assombrado Flying Dutchman aparece, dizendo que Sparrow tem uma dívida de sangue com ele. O pirata medroso e seus amigos deverão encontrar o tal baú da morte para que Jack não vire escravo para toda a eternidade. Mesmo com altos e baixos, esta sequência ainda faturou o Oscar e o BAFTA de efeitos especiais.
Reclamando do cansaço e dizendo que jamais faria uma filmagem de dois filmes simultaneamente, Verbinski lança em 2007, aquele que seria o fim da trilogia e Piratas do Caribe – No Fim do Mundo não só aumentou teve maior orçamento, como também levou a batalha nos mares para outro patamar. Ok, os problemas continuam os mesmo por aqui, mas ver os navios se despedaçando enquanto entram em um redemoinho é de encher os olhos.
Com a adição do guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards para viver o pai de Sparrow e de Chow Yon-Fat, houve um inchaço no elenco. Por fim bateu a marca dos 990 milhões de dólares e teve uma das maiores estreias da história no Brasil, com 769 salas exibindo o filme.
O roteiro fala sobre o navio Flying Dutchman e o lorde Cuttler Beckett que mata piratas sem piedade, juntamente com a busca incessante de Will, Elisabeth e Barbossa para reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade para deter o vilão. Um desses lordes é Sparrow, que encontra-se no fim do mundo e precisa ser resgatado o quanto antes.
Para quem tinha achado que a franquia se encerraria ali, estava muito enganado (afinal, com mais de 900 milhões nas bilheterias, quem seria maluco de não fazer uma sequência?). Em 2011, com 250 milhões para gastar, Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas chega com outro diretor (Rob Marshal substitui Verbisnki) e novos coadjuvantes, dentre eles Penelope Cruz (que estava grávida durante as gravações) e Ian McShane.
Mesmo com o passar do tempo, Johnny Depp faz de Sparrow um personagem bastante engraçado e lotado de trejeitos andrógenos. E por conta disso e de questões como figurino, efeitos especiais e a ação desenfreada, voltaram a faturar mais de um bilhão nas bilheterias.
Neste ano de 2017, mais precisamente no mês de maio, o quinto episódio, intitulado ‘A Vingança de Salazar’ promete deixar os fãs enlouquecidos com mais batalhas. O capitão Salazar, vivido por Javier Bardem, e seu exército fantasma, pretendem matar todos os piratas vivos. O único jeito para destrui-lo é encontrando o Tridente de Poseidon para ter o controle dos mares. O filmes será dirigido pelos desconhecidos Joachim Rønning e Espen Sandberg.
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