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O Legionário (1998) | Vale a pena assistir?

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O Legionário (1998) é mais um filme da lista de ‘revisitados’ de Jean Claude Van Damme que tenho feito ao longo desses últimos dois anos. Dali para cá, já foram: 6 Balas, Timecop – O Guardião do Tempo, Prisão Infernal e toda a franquia Soldado Universal (1992, 1999, 2009 e 2012). Dirigido por Peter MacDonald (Rambo III), chega em um momento de curva descendente da carreira do astro belga, mesmo que não seja de todo ruim.

Há um certo distanciamento dos inúmeros personagens iguais que vimos, até então, de JCVD. Entenda, este longa metragem não é nenhuma obra prima, mas o cuidado com um breve escopo dos personagens e a reconstrução de época agradam. Somos transportados, primeiramente para a Marseille de 1925 e, em seguida, para o Marrocos durante a chamada Guerra do Rife.

Se esperar pelo ‘exército de um homem só’, que salva o dia atirando sem mirar e com apenas uma das mãos, sairá decepcionado. Tanto o diretor quanto os roteiristas Sheldon Lettich, Van Damme e Rebecca Morrison, colocam os pés no chão e vão, na medida do possível, apresentando este embate sem os costumeiros heroísmos exagerados.

O Legionário (1998) é ok… e isso já tem seu valor

O Legionário (1998), apesar de tudo isso que comentei, sofre por uma oscilação no ritmo e por diálogos pobres. E para frisar que estávamos nos anos 1990, precisamos das tomadas com o treinamento dos soldados, um coadjuvante que se destaca e que, certamente, irá morrer, um líder durão e flashbacks aqui e ali, para fecharmos os 90 minutos.

Com a carreira no ostracismo, ficou cada vez mais difícil encontrar projetos como este na carreira do ator, ou seja, que saíssem do terreno comum e apresentassem mais do que apenas os velhos cacoetes de sempre. O importante é que ele se reencontrou e, entre alguns altos e muitos baixos, segue dando voadoras e socos por aí… mas a carreira dele, como todos sabem, merecia um pouco mais!

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O Legionário (1998)
O Legionário (1998)

Onde assistir O Legionário (1998)?

  • Stream: YouTube (grátis) | Prime Video

Sinopse de O Legionário (1998)

Na Marselha dos anos 20, um lutador de boxe ambicioso, Alain LeFevre, vence luta que deveria perder de propósito. Para fugir dos gângsters, que buscam vingança, resolve se alistar na Legião Estrangeira, onde enfrenta os horrores da batalha no inóspito deserto do Marrocos. Enquanto luta para sobreviver, LeFevre sonha em voltar à França para encontrar sua amada, Katrina.

Nota Cinema e Pipoca: ★★½

Título Original: Legionnaire
Ano Lançamento: 1998 (Estados Unidos)
Dir: Peter MacDonald

Elenco: Jean-Claude Van Damme, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Steven Berkoff, Nicholas Farrell, Jim Carter, Ana Sofrenović, Daniel Caltagirone

Curiosidades de O Legendário (1998)

  • Peter MacDonald substituiu Sheldon Lettich como diretor pouco antes do início da produção.
  • A música “Le Boudin” ou “Marche de la Légion Étrangère” é cantada no filme em um ritmo mais rápido e com letras alteradas em comparação com a versão original.
  • O roteirista e diretor Boaz Yakin ajudou Sheldon Lettich no desenvolvimento do roteiro.
  • Estreia de Crystal Allen no cinema.
  • Orçamento estimado de US$ 20 milhões.
  • Nos Estados Unidos, o filme foi lançado diretamente em home-vídeo.

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Mar Profundo | Vale a pena assistir?

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Mar Profundo é o novo filme estrelado por Connie Nielsen (Gladiador II) e dirigido por Liza Bolton, que tem em sua filmografia diversos curtas metragens de pouca expressividade, como Time Traders (2013) e The Postcard (2017). Ao todo, são 90 minutos de duração em uma trama que oscila entre o drama convencional e especulações científicas… e isso nem sempre é tratado da maneira mais interessante.

Nielsen, desde os primeiros minutos, entrega uma atuação convincente, criando uma personagem que está tentando compreender o que houve com o marido – que desapareceu após sair para navegar em mar aberto. Contudo, certos coadjuvantes como Anna Walton (Hellboy II – O Exército Dourado), por exemplo, colocam tudo a perder. Há passagens que poderia jurar que a atriz estava lendo suas falas, tamanha falta de naturalidade e expressividade.

Com os planos abertos e a fotografia que traz muitos tons de azul, a diretora prova que entende do riscado, pois isso ajuda a nos mostrar o quanto Mara está se sentindo solitária. Não podemos dizer o mesmo da trilha sonora, que não tem peso dramático e parece ir contra tudo o que está sendo contado.

Mar Profundo poderia ter vários caminhos, mas segue para o mais óbvio

A montagem usa flashbacks para nos contextualizar sobre o casal e como essa pesquisa dele, referente ao uso da flora submarina para benefícios medicinais, poderia ter feito chegado aos ouvidos de ‘pessoas erradas’. Some nesta salada, algumas visões esquisitas de Mara – que não são bem explicadas – e uma antecipação do que teremos no desfecho.

Com tantas migalhas sendo jogadas – para o espectador e para a protagonista – ao longo desse processo de descoberta, que terminamos de assistir mais uma obra de gosto duvidoso. Será um tempo considerado totalmente perdido? Acho que não… mas com um oceano tão gigantesco para ser vislumbrado, por que permanecermos apenas na faixa de areia?

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Mar Profundo
Mar Profundo

Onde assistir Mar Profundo

O filme está disponível nas seguintes plataformas: ClaroTV+, VivoPlay, AppleTV+, YouTube Filmes, GooglePlay, Prime Vídeo e Microsoft.

Sinopse de 7 Caixas

Três meses após o desaparecimento de Rory, seu marido, o cientista marinho, o artista Mara, descobre, para sua consternação, que a busca pelo corpo dele foi cancelada.

Nota: ★★

Título Original: Ocean Deep
Ano Lançamento: 2023 (Reino Unido)
Dir: Liza Bolton
Elenco: Coonie Nielsen, Colin Bennett, Wayne Gordon, Vivien Mills, Anna Walton, Michael Parr

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7 Caixas | Vale a pena assistir?

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Em um panorama cinematográfico muitas vezes dominado pelos blockbusters de Hollywood, onde produções milionárias e efeitos especiais muitas vezes ofuscam a essência do cinema como forma de expressão social e política, obras como 7 Caixas surgem como um respiro necessário.

Lançado em 2012 e dirigido por Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori, este é um verdadeiro achado do cinema latino-americano — e mais especificamente, um marco na cinematografia paraguaia. Ao apostar em um thriller de ritmo ágil ambientado no coração de Assunção, temos as camadas de desigualdade, ambição e sobrevivência urbana com um frescor raro e um realismo.

O que faz de 7 Caixas uma obra tão marcante?

O que faz de 7 Caixas uma obra tão envolvente não é apenas o enredo, que mistura elementos de suspense, ação e drama social, mas a forma como tudo é conduzido. Maneglia e Schembori utilizam a câmera como extensão do olhar nervoso de Victor, criando uma tensão crescente com ângulos ousados e cortes rápidos que remetem ao dinamismo dos jogos de videogame.

A trilha sonora acompanha esse ritmo com batidas eletrônicas que lembram, em muitos momentos, games de ação, reforçando o senso de urgência e a atmosfera frenética do mercado. Esse estilo visual quase hiperativo não só prende a atenção do espectador, mas o insere no labirinto sufocante que é o Mercado 4 — um microcosmo do caos capitalista que marginaliza muitos para favorecer poucos.

Elenco de 7 Caixas é um achado

O elenco é outro ponto de destaque, sobretudo Celso Franco, que entrega um Victor com a dose certa de ingenuidade, ambição e desespero. É fácil se identificar com ele, especialmente para quem conhece a realidade das grandes cidades latino-americanas.

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A escolha de abordar o “suspense das 7 caixas” por meio de um thriller permite que a crítica social se desenvolva de forma orgânica. Questões como desigualdade econômica, imigração, corrupção e a busca desenfreada por status estão presentes, mas nunca de forma panfletária.

O espectador se vê envolvido pela trama e, quase sem perceber, mergulha nas complexidades da vida urbana paraguaia. As caixas, aliás, funcionam como uma metáfora poderosa — o conteúdo escondido simboliza aquilo que a sociedade tenta esconder: violência, exploração, e os riscos de um sistema que empurra jovens como Victor para o limite da legalidade.

Outro tema que ressoa fortemente é a obsessão contemporânea pela visibilidade. Victor sonha em aparecer na TV, em ser reconhecido, e esse desejo por “15 minutos de fama” guia algumas de suas escolhas mais questionáveis. É impossível não ver aqui uma crítica sutil à cultura da imagem, às redes sociais e ao espetáculo midiático que transforma qualquer drama humano em entretenimento.

Se há algo a questionar no filme, talvez seja a forma como ele, por vezes, se entrega demais à lógica do entretenimento, com reviravoltas que beiram o exagero. Ainda assim, isso não diminui seu impacto. Pelo contrário, mostra como é possível fazer cinema de gênero com inteligência e consciência social, mesmo com poucos recursos. O orçamento limitado não é obstáculo, mas motor criativo, gerando essa máxima capacidade de entregar emoção, crítica e ritmo com uma simplicidade quase artesanal.

7 Caixas
7 Caixas

Onde assistir a 7 Caixas

O filme está disponível gratuitamente no PLEX.

Sinopse de 7 Caixas

A história gira em torno de Victor, um jovem carreteiro que trabalha no Mercado 4 — uma espécie de mercadão popular lotado, caótico, mas vibrante. A rotina do protagonista é simples: empurrar um carrinho e carregar mercadorias para os clientes em troca de alguns trocados.

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Como tantos outros jovens em economias periféricas, Victor vive à margem do sistema, flertando com a informalidade e alimentando um sonho distante de reconhecimento e fama. É justamente esse desejo que o leva a aceitar uma proposta inusitada: transportar 7 caixas misteriosas por um trajeto aparentemente curto, sem fazer perguntas.

O que parece um trabalho fácil logo se transforma em uma corrida de vida ou morte, à medida que o conteúdo das caixas revela uma natureza sombria e perigosa.

Nota: ★★★★

Título Original: 7 Cajas
Ano Lançamento: 2012 (Paraguai)
Dir: Juan Carlos Maneglia, Tana Schembori
Elenco: Celso Franco, Víctor Sosa, Lali Gonzalez, Nico García, Mario Toñanez, Nelly Davalos

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Anos Incríveis (1ª temporada) | Vale a pena assistir?

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É impressionante como existem programas que marcam nossas vidas. Para mim, Anos Incríveis (1ª temporada) pode entrar numa seleta lista que conta com Conta Comigo, Os Goonies, Garotos Perdidos, os desenhos animados Doug, Cavaleiros do Zodíaco e tantos outros.

Exibido na TV Cultura, foi criado por Carol Black e Neal Marlens (dupla que esteve a frente da refilmagem de 2021) e tinha um elenco afiadíssimo – falaremos de cada um deles abaixo. O roteiro trata não só do sonho americano, mas também de como uma família comum lidava com seus dilemas nas décadas de 1960 e 1970 e com conquistas como: o homem chegando à Lua, a Guerra do Vietnã, o movimento hippie e outros pontos que são excelentes planos de fundo.

Frente a tudo isso, conhecemos o garotinho Kevin Arnold, que detalha seus pensamentos, medos e frustrações em diversas narrações em off que dão charme a estes 6 episódios. Logo no piloto, fala-se sobre a perda de alguém jovem, no caso, o irmão de Winnie Cooper, em seguida, lá pelo terceiro episódio, temos Kevin indo na empresa de seu pai para compreender o que ele faz (a proximidade deles aumentando é emocionante). Some isso com o primeiro beijo do jovem casal, a amizade dele com Paul e as brigas e diferenças com seus irmãos e esse ciclo perfeito se fecha.

Elenco de Anos Incríveis

No elenco fixo da série, temos:

  • Fred Savage, como o jovem Kevin Arnold, que começa a compreender melhor o mundo e tudo de bom e ruim que há nele. Dan
  • Dan Lauria, como Jack Arnold, o patriarca da família e um homem extremamente comum daquela década, que trabalha e volta para casa e já aceitou que alguns sonhos não serão realizados por conta de algumas escolhas.
  • Alley Mills, como Norma Arnold, e a cena em que pergunta a ela se está frustrada na vida, é algo impactante, mas que é tratado com carinho.
  • Danica McKellar, como Winnie Cooper, a química dela com Fred é impressionante e tem a docilidade de uma garota, nunca sendo apenas uma coadjuvante qualquer.

Além destes, Jason Hervey como Wayne Arnold e Josh Saviano com Paul Pfeiffer.

A fotografia não enche os olhos, mas há uma ótima reconstrução de época. Porém, pegue a trilha sonora e coloque em seu Spotify, pois é algo sublime e que dialoga com cada episódio. Por fim, são poucos episódios em Anos Incríveis (1ª temporada), mas que carregam em si, nostalgia, alegrias, dores, perdas e conquistas que são compreendidos universalmente e em qualquer época. Obra prima!

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Anos Incríveis (1ª temporada)
Anos Incríveis (1ª temporada)

Onde assistir Anos Incríveis (1ª temporada)

O seriado não está em nenhum streaming, mas é possível conferir os episódios se procurarem no YouTube, de forma não oficial.

Sinopse de Anos Incríveis (1ª temporada)

Kevin Arnold, um adolescente prestes a se tornar um homem adulto, acompanhado de seu melhor amigo Paul e, às vezes, de sua namorada Winnie, experimentando todos os tipos de traumas e emoções da vida. Enquanto se passam as histórias, os acontecimentos são narrados por um Kevin mais velho e experiente, que descreve o que acontece e conta o que aprendeu de suas experiências.

Nota: ★★★★★

Título Original: The Wonder Years
Ano Lançamento: 2025
Criadores: Carol Black e Neal Marlens
Elenco:
Fred Savage, Dan Lauria, Alley Mills, Danica McKellar, Jason Hervey e Josh Saviano

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