Miami Vice é elegante e impactante na medida certa!

Miami Vice

Michael Man remodelou um dos seriados de maior influência dos anos 80 e, além disso, trouxe de volta Sonny Crockett e Ricardo Tebbs de forma magistral. Como se este novo trabalho fosse a homenagem definitiva ao antigo programa.

Colin Farrell prova seu talento após o péssimo Alexandre‘, bem como Jamie Foxx (vencedor do Oscar por Ray), que continua ótimo e mantém um tom seguro e, enfim, somos apresentados à talentosa e belíssima Gong Li.

Miami Vice é totalmente diferente de tudo aquilo que estamos acostumados a ver. Já no inicio, não temos os costumeiros créditos e Mann vai diretamente para a ação, ao som de Linkin Park e sua Numb.

Aliás, este é outro ponto positivo. Pois as músicas fazem com que os espectadores se prendam a este roteiro inteligente. Os diálogos são sérios, cheios de adrenalina e interpretados sempre com força impactante.

Há a criação de um novo estilo para Farrell e Foxx, deixando-os muito bem caracterizados e se distanciando das roupas cafonas da série. A fotografia surpreende com tons sujos e escuros.

No tiroteio final, o diretor usa a câmera de mão e nos dá a sensação de estarmos ali dentro. Portanto, Miami Vice é um filme corajoso e um contraponto ao estilo padronizado e burocrático da atual Hollywood.

Merecia maior reconhecimento do público, mas pode ser redescoberto daqui alguns anos. Quem sabe.

NOTA: 9,0
ORÇAMENTO: 135 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

3 comments

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paulão

Grande Éder, valeu pelo elogio. Eu sugeriria, pra começar, o “Terra Estrangeira”, de 1995, do Walter Salles; ou ainda “Os Cafajestes”, de 1962, do moçambicano Ruy Guerra. Este último foi censurado por causa de uma cena de nudez belíssima da Norma Bengell. São duas obras de arte. Procure por eles no google ou no site adorocinemabrasileiro.com.br para mais informações. Espero que você goste. E peço autorização para te adicionar à minha lista de favoritos.
Grande abraço,
Paulo

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paulão

Meu caro, tb cheguei aqui via comunidade do orkut. Muito bacana o blog, variado e bem escrito. Só acho q falta uma coisinha: falar um pouco mais do cinema brasileiro. Posso te sugerir de bate-pronto uns 10 filmes melhores dos que aqueles q vc tem postado, todos brasileiros. E tenho certeza q vc tb deve conhecer muita coisa, pois pelo que li vc entende de cinema muito mais do q eu.

Bom, a gente vai trocando uma idéia. Aparece no meu blog. Abraço.

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Gabriela

Ola
tudo bem??
Vi seu blog no orkut na comunidada de blogs…..
bem legal seu blog….eis um grande critico de cinema…..
gosto de pessoas criticas…..
bjaummmmm

obs: deixei o meu blog caso keira dar uma olhadinha tb

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