Críticas

JOY – O NOME DO SUCESSO

Sessão da Tarde (11/09/23)

O momento em Hollywood é mesmo de Jennifer Lawrence, pois além de protagonizar um filme atrás do outro e ir de um gênero a outro sem muita dificuldades, ainda se transformou na queridinha dos votantes da Academia. Só assim para entender essa indicação ao prêmio de Melhor Atriz pelo filme ‘Joy – O Nome do Sucesso’.

O roteiro é baseado na história real de Joy Mangano, que atualmente é a presidente da empresa Ingenious Designs, além de ser conhecida por ser inventora de produtos como Miracle Mop e Huggable Hangers.

Para quem gosta daqueles projetos motivacionais ‘Joy – O Nome do Sucesso’ vem bem a calhar, sem contar que Lawrence se esforça para criar uma personagem que tenha empatia com o público. O problema é a direção sempre quadrada de David O. Russell, com sua câmera que teima em enquadrar o rosto dos personagens por mais tempo que o necessário, além da trilha sonora pouco inspirada.

De Niro e Bradley Cooper são outros prejudicados pela falta de ritmo e pulso firme do diretor, pois o primeiro teria tudo para crescer de maneira impressionante e ficar a altura de Joy e o segundo é apenas um diretor de televisão que está deslocado a maior parte do tempo.

Desde de criança, Joy Mangano mostrava talento para intentar coisas. Quando se tornou adulta, teve que conciliar a vida de mãe solteira com a de inventora de utensílios que facilitariam a vida das donas de casa. Com muita luta e sacríficio, conseguiu se tornar a empreendedora de maior sucesso dos Estados Unidos.

Seria uma boa escolha para mostrar que o tal sonho americano pode ser conquistado – não sem aquele sofrimento adicional -, mas do jeito que está ‘Joy – O Nome do Sucesso’ só fará o espectador bocejar e querer que os créditos finais subam o quanto antes. Uma pena.

Título Original: Joy
Ano Lançamento: 2015 (Estados Unidos)
Dir: David O. Russell
Elenco: Jennifer Lawrence, Robert De Niro, Édgar Ramírez, Diane Ladd, Virginia Madsen, Isabella Rossellini, Bradley Cooper

ORÇAMENTO: 60 Milhões de Dólares
NOTA: 5,0

Por Éder de Oliveira

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