Quando assisti ao primeiro filme, lançado em 2004, fui pego de surpresa por um roteiro extremamente audacioso e um final arrebatador. Nos dois episódios seguintes tudo ia muito bem e, até certo ponto, as armadilhas e os ganchos deixados faziam sentido. Mas após Jogos Mortais 4, onde John Kramer aparece apenas em flashbacks, a coisa foi piorando cada vez mais e Jogos Mortais: Jigsaw, mostra que a franquia está morta de vez.
Entregaram aos irmãos Spierig (do excelente O Predestinado) a difícil missão de fazer novos puzzles, com muito sangue, gore e mortes tão inventivas quanto as anteriores. O problema? Não deram a eles o poder de escreverem o roteiro – e nós já sabemos o quanto são bons nisso. Essa missão ficou para Pete Goldfinger e John Stolberg (ambos de Pacto Secreto)… e tudo aqui parece uma colcha de retalhos, sem sentido, sonolento e pouco imaginativo.
O único que se salva aqui é Tobin Bell, que está excelente e enigmático e tem um papel fundamental nos 90 minutos de projeção. O restante do elenco é de uma preguiça absurda. Além disso, continuam utilizando a velha desculpa de Kramer ter ensinado outras pessoas para que elas possam continuar seu legado… alguém pode dizer aos produtores que isso já está desgastado?
Quem é o novo serial killer? Esta é a pergunta que permeia este ambiente. Existem diversos suspeitos e uma espécie de jogo de gato e rato entre os personagens. Jogando na balança, não existe mais possibilidade de perdermos nosso precioso tempo, pois como disse anteriormente: Jogos Mortais: Jigsaw, mostra que a franquia está morta e enterrada.
Sinopse de Jogos Mortais: Jigsaw:
Corpos estão aparecendo pela cidade, cada um tendo encontrado uma morte terrível. Conforme a investigação segue, as evidências apontam para um homem: John Kramer. Mas como pode ser? O homem conhecido como Jigsaw está morto há mais de dez anos. Ou um aprendiz está seguindo seus passos, talvez até alguém de dentro da própria investigação.
ORÇAMENTO: 10 Milhões de Dólares
NOTA: 3,0