James Gunn, diretor de Superman e responsável pela DC Studios, comemorou a mais recente adição ao elenco de seus projetos, ou seja, Jason Momoa como Lobo em Supergirl: Mulher do Amanhã, programado para estrear em 2026. O anúncio se deu no Instagram de Gunn e no site Deadline, compartilhando um post de Momoa nos Stories, dando-lhe boas-vindas ao elenco da produção.
O anúncio oficial de que Jason Momoa interpretará Lobo foi feito na tarde de hoje (30). A escolha para o papel foi comemorada pelos fãs, especialmente após sua longa relação com o universo DC, como o Aquaman. Agora, o ator assume o papel de um dos personagens mais polêmicos e amados do selo.
Jason Momoa como Lobo: quem é o personagem?
Criado em 1983 por Roger Slifer e Keith Giffen, o Lobo sempre foi uma presença marcante nas histórias da Liga da Justiça, Superman e Lanterna Verde. Com sua atitude arrogante e suas habilidades de combate excepcionais, se tornou um favorito dos fãs, sendo um coadjuvante de luxo que traz a combinação de ação e humor irreverente.
A escalação de Momoa marca um novo capítulo para a DC Studios sob a direção de James Gunn, que continua a transformar o universo cinematográfico da editora, trazendo novos rostos e dando vida a personagens que prometem aumentar ainda mais a emoção das produções que estão por vir.
Veja abaixo a mensagem de Gunn:
Principais HQs do Lobo
Lobo: O Último Czarniano (1990)
De Alan Grant e Simon Bisley, esta é uma das histórias mais importantes e influentes de Lobo, que ajudou a definir o personagem como ele é conhecido hoje. A HQ narra a origem de Lobo, o último sobrevivente do planeta Czarnia, e mostra como ele se tornou um mercenário implacável e perigoso. Com um tom irreverente e repleto de humor negro, a história é uma sátira aos heróis tradicionais da época e marcou a popularização do personagem.
Lobo: Paramilitar (1993)
Também de Alan Grant e Simon Bisley, mostra o Lobo sendo contratado por um governo corrupto para eliminar um grupo de rebeldes. O enredo mistura a ação típica de Lobo com uma reflexão sarcástica sobre questões políticas e militares. Como sempre, a brutalidade de Lobo e seu humor irreverente estão presentes, fazendo desta uma leitura imperdível para os fãs do anti-herói.
Lobo: O Mercenário (2000)
Com a dupla Keith Giffen e Alan Grant, conta com uma nova abordagem para o personagem, que mais uma vez se vê sendo contratado para uma missão impossível. Esta história apresenta um lado mais sombrio de Lobo, que ainda mantém seu caráter irreverente e sarcástico, mas se mostra mais complexo ao lidar com questões internas e conflitos pessoais.
Lobo vs. Superman (1999)
J.M. DeMatteis e Paul Pelletier colocam Lobo e Superman para se enfrentarem em um épico confronto, com Lobo sendo contratado para matar o Homem de Aço. A luta entre os dois é brutal e cheia de humor, com Lobo desafiando Superman em todos os aspectos. A história se tornou uma das mais populares envolvendo o personagem, justamente por explorar a dinâmica entre os dois e mostrar o quanto Lobo pode ser perigoso até mesmo para um herói como Superman.
Lobo: The Big Fat Kill (2008)
Rob Williams é o autor desta HQ, Lobo é chamado para limpar uma bagunça deixada por um outro mercenário. Como sempre, o humor negro e a violência estão em alta, e a história se desenrola com Lobo matando e destruindo tudo o que encontra pela frente. A trama é repleta de ação e sarcasmo, tornando-se uma das mais emblemáticas da fase mais recente do personagem.
Lobo: Rebirth (2014)
Já Cullen Bunn faz uma reformulação moderna do personagem, que retoma sua origem como um mercenário implacável, mas também introduz algumas mudanças. A história explora o lado mais profundo de Lobo, sua moralidade ambígua e a luta interna com suas próprias ações. A edição faz parte do relançamento do personagem nos Novos 52 da DC Comics e foi uma tentativa de repaginar Lobo para um público mais jovem, sem perder o charme irreverente que o tornou famoso.
Em Busca de Uma Razão Para Matar (2009)
Por fim, John Ostrander retrata o anti-herói em uma missão onde precisa lutar contra vários adversários e, ao mesmo tempo, refletir sobre sua própria existência e motivação. A trama mistura ação e filosofia de maneira irreverente, fazendo o leitor questionar os próprios valores de Lobo enquanto ele destrói tudo que está em seu caminho.