Hulk… não esmaga ninguém!
Hulk estava marcado para ser o retorno triunfal de um dos heróis mais famosos do mundo das HQs. Ang Lee (O Segredo de Brokeback Mountain) tinha a difícil missão de transpor, para as telas, as aventuras do “Gigante Esmeralda”. Justo ele, um diretor que sempre propôs uma visão mais delicada e sutil em sua filmografia.
Primeiramente, Eric Bana (Munique), encabeça um elenco frouxo. Mesmos assim, faz o possível para não parecer tão deslocado frente ao roteiro sonolento de John Turman e Michael France.
Bem como, Jennifer Connely (Casa de Areia e Névoa), que vai para o mesmo caminho e peca pela inexpressividade. Há ainda outros nomes de peso (Sam Elliot, Josh Lucas e Nick Nolte), inertes nos 137 minutos do longa.
A imensa demora na aparição de Hulk, os efeitos especiais difíceis de engolir, seus pulos quilométricos e a carga dramática equivocada, fazem do blockbuster uma enorme decepção, principalmente para os fãs. Não esperem uma continuação.
Sinopse de Hulk:
Bruce Banner é um cientista que, após um acidente no laboratório, é geneticamente modificado pelos raios gama, transformando-se numa monstruosa criatura quando fica nervoso. Achando ser uma ameaça à população, Ross convoca todo exército norte-americano para aniquilá-lo – mesmo à contra gosto da filha Betty.
NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: 120 Milhões de Dólares
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