Um dos grandes mestres da ação de todos os tempos, Bruce Lee fez um sem número de filmes em seu país de origem, antes de chegar em Hollywood com ‘Operação Dragão’ e o derradeiro ‘Jogo da Morte’, todos sucessos imediatos.
Quando ‘A Fúria do Dragão’ foi lançado, em 1972, Lee já era conhecido ao redor do mundo e, apesar de pouco convincente na atuação, tinha uma explosão e uma rapidez impressionante nas sequências de ação. Algumas pitadas de crítica social foram traçadas, principalmente na rivalidade desmedida entre chineses e japoneses – isso fica claro quando o protagonista tenta entrar num parque japonês e é barrado.
A recriação em estúdio das ruas em que a trama é passada fica pouco natural e isso incomodará o espectador, assim como a tentativa de inserir um interesse amoroso para Chen.
O contraponto disso, principalmente no terço final, são as impecáveis coreografias, sobrando espaço até para Jackie Chan fazer duas pequenas pontas.
Chen é um estudantes de artes márcias que volta para a cidade natal para se casar, mas descobre que seu mestre morreu e agora, correrá atrás de respostas para saber quem foi o culpado, além de lutar pela honra de seu país.
Se hoje em dia temos o próprio Chan, Jet Li, Tony Jaa e tantos outros, deve-se ao fato de Bruce Lee ter sido o pioneiro. ‘A Fúria do Dragão’ pode ter envelhecido mal (a edição é lotada de cansativos zoom in), mas notamos, em cada frame, o quanto era prazeroso para ele, encarar estes tipos de desafios.
Título Original: Jing wu men
Ano Lançamento: 1972 (Hong Kong)
Dir: Wei Lo
Elenco: Bruce Lee, Nora Miao, James Tien, Maria Yi, Robert Baker, Fu Ching Chen, San Chin
ORÇAMENTO: —
NOTA: 6,0