Connect with us

Entrevistas

Ricardo Mazucato, um dos organizadores da CAF 2018

Published

on

ricardo mazucato organizador caf 2018

No próximo final de semana faremos a cobertura de outro evento, e nada mais oportuno do que saber todo o processo de planejamento e ideias para tirá-lo do papel. Então, conseguimos entrar em contato com Ricardo Mazucato, um dos organizadores da CAF 2018, para conversarmos um pouco sobre estes e outros assuntos!

Mazucato explica que “cada edição do Anime Fest demanda uma média de 2 a 3 meses para ser feita. O Mega CAF, por outro lado, demanda de 4 a 6 meses de organização”, tudo isso por conta da proporção (eles esperam receber 5 mil pessoas no dia!)  e dos convidados que estarão presentes ali.

Quer saber mais? Então confira a entrevista na íntegra!

Cinema e Pipoca: O Circuito Anime Fest é composto por diversos outros eventos além da CAF. Quais as principais diferenças desta de Campinas para as outras?

Advertisement

Ricardo Mazucato: Os eventos do Circuito Anime Fest seguem um padrão parecido de atrações, que giram em torno do mundo Geek, dos Games, dos Cosplayers, da cultura japonesa e coreana. A grande diferença desta edição do CAF (temos outras duas no ano), que chamamos de “Mega CAF”, é que é uma edição especial anual de dimensões quatro vezes maiores que uma edição comum.

Esta edição contará com 30 convidados especiais, três palcos, um mega espaço pra 80 Autores Independentes de Quadrinhos e afins, e o projeto especial “Film & Games in Concert”, realizado em conjuto com a Orquestra Sinfônica da cidade de Americana-SP. Além disso temos um Convidado Internacional, o ator Drake Bell, da série “Drake & Josh”.

Cinema e Pipoca: Nesta edição, o ator, dublador e cantor Drake Bell estará presente. Em comparação com os convidados nacionais, é muito mais complexo e trabalhoso trazê-lo? Quanto tempo de conversa até fecharem a participação dele?

Ricardo Mazucato: O primeiro desafio é em relação ao custo: atores americanos, além de terem cachês maiores, contam com custos ampliados pelo valor em dólar, além da logística de transporte e hospedagem serem mais caras. Outro desafio são as burocracias para retirada de visto para a visita ao Brasil. Devido a agenda dos atores, o tempo para fechar pode ser de 1 a 6 meses, depende da disponibilidade e acesso do convidado.

Cinema e Pipoca: Se olharmos para trás, desde a primeira edição da CAF até agora, quais as principais evoluções do evento e quais as conquistas que mais se orgulham?

Advertisement

Ricardo Mazucato: O evento começou em 2010 com um público pequeno, e um custo alto, o que gerou prejuízos para os organizadores até ele finalmente ser reconhecido pelo público algumas edições depois. De lá pra cá o evento cresceu e se diversifou, trazendo centenas de convidados para o evento e se consolidando como o maior evento Geek do interior paulista. A maior conquista talvez seja a possibilidade de trazer convidados internacionais para o interior paulista, algo mais comum nos eventos das capitais do Brasil.

Ricardo Mazucato, um dos organizadores da CAF 2018

Confira algumas atrações do CAF 2018

Cinema e Pipoca: A crise econômica nacional chegou a afetar os eventos em relação ao público e também às vendas? Como vocês fazem para driblar este empecilho?

Ricardo Mazucato: Sim, a crise afetou todo o mercado de eventos. Congelamos preços e buscamos negociar ao máximo com nossos parceiros para manter o evento numa qualidade boa sem afetar muito o preço final para o consumidor. Infelizmente afetou a expansão e o melhoramento dos eventos por 2 anos. Em 2018 o circuito voltou a se expandir e chegamos na cidade de São José dos Campos. Novos projetos na região também estão sendo desenvolvidos.

Cinema e Pipoca: A vinda de Samira Close, que é um ícone do universo gamer, com seu humor e ótimas sacadas, prova que vocês, acima de tudo, também se preocupam em mostrar para todos que deve haver diversidade de gênero sempre e em todos os lugares, correto? Acreditam que este tipo de iniciativa também devesse ser uma constante em eventos deste porte?

Ricardo Mazucato: Sem dúvidas! Acreditamos que a representatividade deve estar cada vez mais presente na vida do nosso público. Não vemos forma melhor de apoiar as causas das minorias, senão trazendo entusiastas e influentes do meio, como a Samira. Acreditamos que não é apenas uma tendência mas uma realidade nos eventos Geeks pelo Brasil, e cobrada pelo público.

Cinema e Pipoca: Para quem quiser adquirir um ingresso para a CAF 2018, como fazê-lo?

Advertisement

Ricardo Mazucato: O ingresso do Mega CAF 2018 pode ser comprado pela internet, nos pontos de venda, ou na bilheteria no dia do evento. Todas as informações de como comprar pode ser encontrada no link http://www.campinasanimefest.com.br/ingressos.html

E você, vai no evento? O que achou desta entrevista com Ricardo Mazucato, um dos organizadores da CAF 2018? Comente conosco!

Editor CP

ENTREVISTA E TOP CP – 7 FILMES RECENTES TIRADOS DE LIVROS INFANTIS

Published

on

Hoje, dia 02 de abril, comemoramos o Dia Mundial do Livro Infantil. O gosto pela leitora começa desde cedo e vale a pena os pais incentivarem sempre seus filhos e lerem juntos as mais variadas obras. Além da lista de filmes, que dá nome à postagem, segue uma entrevista com Christian David, autor de livros juvenis como ‘A Menina que Sonhava com os Pés’

– ONDE VIVEM OS MONSTROS (2009)

ONDE VIVEM OS MONSTROS 2009


Baseado no livro de Maurice Sendak, ‘Onde Vivem os Monstros’ é um filme que deve ser redescoberto o quanto antes. Há muito simbolismo para pontuar o rito de passagem da criança para a adolescência, sem contar a forma delicada com que o roteiro nos mostra a solidão e ao mesmo tempo, os subterfúgios criados pela mente da criança. Pequeno grande filme.

Saiba mais da lista e a entrevista especial sobre o Dia Mundial do Livro Infantil
Continue Reading

Entrevistas

Entrevista com Rosane Svartman sobre a série Vicky e a Musa, que estreia hoje (19), no Globoplay

Published

on

Entrevista com Rosane Svartman

A partir de hoje (19), os assinantes do Globoplay poderão acompanhar as aventuras e descobertas dos jovens e adolescentes de Vicky e a Musa, com a estreia da primeira parte da temporada. Por isso, essa entrevista com Rosane Svartman (criadora e escritora do programa) é mais do que bem vinda!

Com direção artística de Marcus Figueiredo, a série mostra a importância da arte na vida das pessoas. “Todo mundo tem um filme que marcou a sua vida, uma música que lembra alguém especial, um livro que nunca esqueceu. Esta é uma série não só sobre quem faz arte, mas sobre como nós somos permeáveis a ela e à cultura como um todo, e como isso faz com que a gente se entenda nesse mundo e entenda melhor o outro. A arte nos faz humanos”, conceitua Rosane.

No primeiro musical criado e produzido pelos Estúdios Globo, se destacam os dilemas da adolescência – uma época em que “tudo parece o fim do mundo e, na verdade, é apenas o começo”, nas palavras da autora, e o amadurecimento dos jovens adultos, já que a trama passeia também por suas escolhas profissionais que se sobrepõem aos sonhos, pela entrada no mercado de trabalho, pelos relacionamentos que se transformam ao longo do tempo, entre outras questões.

Antes da entrevista com Rosane Svartman, vamos conferir a sinopse e o elenco da série!

Entrevista com Rosane Svartman
créditos: Globo / Estevam Avellar e Camila Maia

Sinopse de Vicky e a Musa

O fio condutor dessa história sobre o poder transformador da arte é Vicky (Cecília Chancez), uma jovem estudante cheia de sonhos, que sempre foi apaixonada por música e dança e tenta entender seu lugar no mundo com a chegada da adolescência.

Ela e Luara (Tabatha Almeida) sempre foram grandes parceiras, mas a relação das duas está abalada desde que Luara resolveu deixar a amiga de lado, sem qualquer motivo aparente, e passou a ignorá-la após a morte da mãe durante a pandemia de Covid-19.

Advertisement

Cansada dessa vida solitária e reagindo às provocações de Luara, Vicky desabafa na praça do bairro e, enquanto suas palavras carregadas de sentimento são ditas no timbre mais forte de sua voz, uma brisa intensa levanta a poeira no local e chama a atenção de todos.

O significado disso nem ela mesma sabe, mas seu pedido de socorro está prestes a ser atendido por Euterpe (Bel Lima), a musa da música segundo a mitologia Grega e uma das figuras que mais chama sua atenção nas aulas lecionadas por Isa (Malu Rodrigues), irmã de Luara.

Com inúmeros artistas que se tornaram ícones da música graças aos seus encantos, a filha de Zeus chega à Terra trazendo apenas um propósito: inspirar Vicky para, através dela, arrebatar outras pessoas e, consequentemente, todo o bairro de Canto Belo.

Junto de sua chegada, uma aura de magia toma conta do local, sinalizando que algo muito poderoso está prestes a acontecer: conforme Euterpe caminha pelas ruas, ela inspira as pessoas com sua purpurina mágica, que cantam com ela a música “O Sol”, de Vitor Kley, no primeiro de muitos clipes que embalam a trama.

Assim, a deusa, que chega um pouco perdida porque não pisa no planeta Terra há muito tempo, se encanta pela vizinhança. Sem que ninguém saiba que ela é uma divindade, Euterpe tem papel fundamental na transformação de Canto Belo, já que enxerga nos indivíduos algo que eles mesmos não veem. Apesar da disposição e de estar munida de sua purpurina mágica do entusiasmo, a musa da música logo percebe que a tarefa não vai ser nada fácil.

Advertisement

Para sua surpresa, e ao mesmo tempo, decepção, seu irmão Dionísio (Túlio Starling), deus do teatro, também volta à Terra. Com um jeito excêntrico e ao mesmo tempo atrapalhado, ele tem certa dificuldade de interagir com os humanos. Eles não compreendem suas piadas milenares e seu humor incomum. Dionísio vai provocar muita confusão e, algumas vezes resolver empecilhos, com seu dom de se transformar em outras pessoas.

É no teatro abandonado da região que os irmãos decidem se refugiar. E é, então, nesse lugar ‘sagrado’ que cada jovem envolvido no processo transformador de Canto Belo vai se reconectar com a sua essência ao longo dos episódios. Um efeito cascata terá início com a chegada dos deuses, por meio da arte, e vai propor aos personagens uma jornada de reencontro consigo mesmos e de reconexão em suas relações sociais.

O elenco da série

O elenco da série, cuja segunda temporada tem previsão de estreia em dezembro, tem nomes conhecidos do público nas redes sociais, teatro, cinema e da TV. Além de Cecilia Chancez, Tabatha Almeida, Bel Lima e Túlio Starling, o musical conta ainda com Nicolas Prattes, João Guilherme, Cris Vianna, Dan Ferreira, Jean Paulo Campos, Malu Rodrigues, Hilton Cobra, Pedro Guilherme Rodrigues, Leticia Isnard, Manu Estevão, entre outros. Os episódios finais da primeira temporada chegam ao Globoplay no dia 26 de julho.

Entrevista com Rosane Svartman
créditos: Globo / Estevam Avellar e Camila Maia

Então, sem mais delongas, vamos para a entrevista com Rosane Svartman.

Entrevista com Rosane Svartman

Como descreve a série ‘Vicky e a Musa’ e os elementos que funcionam como fio condutor da história?

  • Rosane: ‘Vicky e a Musa’ é uma série que valoriza a arte e a cultura, e mostra como isso pode transformar pessoas e como pessoas transformam territórios. Não é uma história apenas sobre quem faz arte, mas sobre como nós somos permeáveis à arte e cultura, e como isso faz com que a gente se entenda nesse mundo e entenda o outro. Arte é também empatia. Em ‘Vicky e a Musa’, o território também é protagonista, além das pessoas que vivem ali. Ao longo da trama, Canto Belo se transforma, assim como suas personagens. Mas Vicky (Cecilia Chancez) tem extrema importância nesse processo, ela é o fio condutor. É a personagem que sente falta de alguma coisa naquele lugar que nem sabe direito o que é e, sem querer, chama a musa da música. E é a partir da chegada de Euterpe (Bel Lima) que as pessoas e o território são transformados através da arte.

De que forma o gênero musical influencia na escrita da obra?

  • Rosane: Influencia muito, porque as músicas precisam ajudar a contar a história e a retratar aquele momento de cada personagem. Acredito que o cancioneiro brasileiro é muito rico e viaja o mundo. Temos artistas incríveis, uma diversidade muito bacana e nós da equipe de roteiro e pesquisa tentamos trazer isso para a série, com músicas de várias épocas e gêneros, mas que precisavam caber na narrativa.

O Teatro Parnasus é um dos principais cenários da série. Qual é a importância desse lugar para a trama?

  • Rosane: O teatro começa abandonado até que os jovens o ocupam com a inspiração dos deuses da arte, e, à medida que vão se transformando e transformando o teatro, eles entendem que a arte vai além daquelas paredes e cadeiras.

E a última questão da entrevista com Rosane Svartman é: o que o público pode esperar de ‘Vicky e a Musa?

  • Rosane: Espero que o público se inspire. Acho que ‘Vicky e a Musa’ faz a gente pensar sobre o nosso cotidiano, sobre a nossa realidade e como a arte está presente em nossas vidas. Espero que seja uma série lembrada também por alegrar a vida das pessoas.

E então, o que achou dessa Entrevista com Rosane Svartman sobre a série Vicky e a Musa?

Continue Reading

Entrevistas

Entrevista com Ivo Lopes Araújo, diretor de fotografia do longa “Casa Vazia”

Published

on

casa vazia Ivo Lopes Araujo credito arquivo pessoal

O Cinema e Pipoca recebeu um material exclusivo, com uma entrevista com Ivo Lopes Araújo, um dos mais aclamados diretores de fotografia da atualidade no país. O cearense ajustou o foco e enquadrou as cenas de recentes sucessos do cinema brasileiro, como GirimunhoTatuagemGreta. Também integrou a equipe do internacionalmente premiado Bacurau

O mais novo trabalho do fotógrafo é o longa-metragem Casa Vazia, que chega aos cinemas neste fim de semana em São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Natal, Palmas e no Rio de Janeiro. Por esse filme, Ivo conquistou um Troféu Redentor, no Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2021, e um Kikito, no Festival de Gramado no ano passado.  

Rodada em Santana do Livramento (Rio Grande do Sul) e Rivera (Uruguai), a produção aborda o empobrecimento da população em áreas agrícolas marcadas pelo avanço da tecnologia e das desigualdades sociais.

Dirigido por Giovani Borba e definido como um neo-western pela revista Variety, o filme explora uma linguagem híbrida entre ficção e documental e tem como protagonista um não-ator, Hugo Noguera, que é um ex-peão de estância.

Entrevista com Ivo Lopes Araújo
Cartaz Casa Vazia

Confira a entrevista com Ivo Lopes Araújo, sobre o longa Casa Vazia

Casa Vazia foi sua estreia em um filme rodado no pampa gaúcho. Como foi essa experiência?

Ivo: Foi a primeira vez que eu filmei nos pampas gaúchos. Foi incrível porque tem uma luz muito suave. Então durava horas do dia aquela luz suave. Tudo fica muito colorido. Os contrastes ficam certinhos, é uma paisagem incrível mesmo. Mas acho que a paisagem é usada a serviço do filme. E aí tem um trabalho que eu acho que é coletivo. Pra mim, foi um privilégio estar filmando nesse lugar, nessa época, e pra contar essa história. Tudo estava casando muito bem.

Como foi transpor para a tela a imensidão dos campos e essa sensação de vazio que permeia toda a trama? 

Ivo: É impressionante como a natureza é forte na imagem. Ela traz tantas sensações. Acho que é nosso inconsciente, nossa memória ancestral que faz com que a gente se relacione com aquilo num lugar muito poderoso. É impressionante como, dependendo da história que se cria, da trama, você pode ter uma sensação de plenitude com a natureza, de solidão. Então, ela amplifica o gesto humano e o que a dramaturgia tá contando. No caso desse personagem silencioso e desse vazio que o filme cria, a natureza é usada para expandir isso, levar para um lugar maior. E funciona muito bem. O que poderia ser uma paisagem bucólica, se torna uma paisagem quase opressora pela sensação de solidão e de vazio que o personagem tá vivendo. É bem interessante o uso da natureza para tornar esse sentimento maior.

Advertisement
casa vazia Credito Panda Filmes
Crédito: Panda Filmes

Você conquistou um Troféu Redentor e um Kikito com Casa Vazia. Em diversas cenas, a fotografia parece ser a única personagem que dialoga com o protagonista. Essa foi a sua intenção?

Ivo: É bem importante entender que o trabalho de composição da imagem do filme e a forma como ela ajuda na dramaturgia não é um trabalho só do fotógrafo. É um trabalho do diretor de arte, a escolha das locações, o figurino que o ator tá usando numa uma paisagem verde, o próprio ator, a entrega dele, o diretor que tá arquitetando tudo isso. Fico muito lisonjeado com os prêmios de fotografia. Mas é muito importante expandir e entender como essa paisagem natural e essas imagens se tornam poderosas.

É o trabalho de uma equipe toda, a equipe de fotografia, que tá ali junto iluminando, pensando os movimentos, trabalhando o foco, fazendo a imagem se constituir fisicamente mesmo. Não só os elementos de conceito, mas a mão na massa. A câmera estar no lugar certo, os movimentos de câmara, os travellings. Tem um trabalho de botar a mão na massa e materializar a imagem. E que o fotógrafo também não faz sozinho.

E quais são os seus próximos projetos?

Ivo: Tem um filme que foi rodado ano passado na África entre Mauritânia e Guiné Bissau, dirigido por um realizador português, Pedro Pinho. Amanhã será outro dia é um filme enorme, nunca tinha participado de uma produção tão grande. Foram vinte semanas de filmagem, um roteiro muito grande e uma história muito interessante.

Eu tô bem curioso e ansioso pra ver esse filme pronto e na tela. Tô agora em fase de finalização e colorização do filme dirigido pela Clarissa Campolina e pelo Sérgio Borges, que se chama Fera na Selva. Também foi um grande prazer trabalhar de novo com esses realizadores.

E então, o que achou dessa entrevista com Ivo Lopes Araújo? Comente com a gente em nossas redes sociais!

Advertisement
Continue Reading

Trending

Você não pode copiar o conteúdo desta página

GeraLinks - Agregador de links Trends Tops - Trending topics À toa na net