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Dúbio, a webserie sobre Transtorno Dissociativo de Personalidade

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Dúbio, a webserie sobre Transtorno Dissociativo de Personalidade, feito com orçamento mínimo pelos alunos do curso de cinema da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), conseguiu ser um dos indicados para a terceira edição do Rio Webfest. Com dois episódios já lançados na internet, a diretora Gabriela Torres comenta que “ainda não temos os roteiros de todos os episódios apenas as sinopses, mas já temos grande ideia do rumo da temporada e das novas surpresas que podem surgir”.
Batemos um papo muito especial com Gabriela Torres, que fala sobre a produção de Dúbio, sobre a ajuda de amigos para tirar o projeto do papel e os futuros episódios! Confere tudo isso na entrevista logo abaixo:

Cinema e Pipoca: Como surgiu a ideia do tema para Dúbio, a webserie e como foi criar o roteiro?

Dúbio, a webserie

Pôster da webserie Dúbio

Gabriela Torres: Em um projeto anterior havíamos  trabalho com um documentário interativo sobre depressão e diante de tantas descobertas sobre o tema acabamos ficando muito interessadas (Hannytta e eu) nessa pegada psicológica. Foi então que tivemos a proposta de produzir uma webserie e logo veio a ideia do Transtorno Dissociativo de Personalidade. Foi bem na época do lançamento do filme Fragmentado, o que deu muito mais vontade de produzir. Para o Roteiro tivemos a ajuda de dois amigos de sala, nós tivemos a ideia, criamos um argumento inicial e entregamos nas mãos do Felipe e do Paulo que deram vida lindamente à história que tínhamos pensado.

CP: Quanto tempo, em média, duram as gravações de um episódio? E onde foram feitas as filmagens?
GT: Com a nossa falta de tempo e o baixíssimo orçamento – vida de universitários – tivemos que correr. A gravação dos dois episódios inciais foi feita todo em um dia apenas. E as filmagens foram feitas na faculdade em que estudamos UNIMEP.
CP: Acredito que tenham tido muita ajuda de amigos. Quanto isso foi importante para que o projeto saísse do papel?
GT: Sem exagero algum posso dizer que sem toda a ajuda que tivemos esse projeto jamais teria saído do papel. Como no inicio dele eramos uma produtora de duas pessoas, era loucura pensar algo assim. Mas no decorrer ganhamos mais uma pessoa na equipe que foi o Fabio e ironicamente ou não tem o apelido de “Jesus” que talvez tenha ajudado no milagre e a partir dai só fomos ganhando a ajuda de mais pessoas incríveis tanto na equipe técnica quanto ao elenco.

CP: Qual o tamanho da surpresa quando ficaram sabendo das indicações para o Rio Webfest nas categorias voto popular e videografismo?
GT: Foi uma surpresa enorme. Nós não conhecíamos direito o festival que foi indicado por dois professores. Sabíamos que era algo grande e com muita gente concorrendo, então não esperávamos conseguir de fato. Mas a surpresa acho que foi ainda maior quando descobrimos que estávamos concorrendo com gente do mundo todo, e gente profissional e  muito boa.
Dúbio, a webserie

Cena da webserie Dúbio


CP: Quais as principais dificuldades e desafios de se fazer um projeto independente?
GT: Não da pra fugir do clichê da parte financeira. O cinema ainda tem pouco investimento no Brasil e é concentrado nas grandes capitais e grandes produtoras. Quando se trata de produção independente, conseguir apoios ou patrocínios é bem difícil, ainda mais se for uma produção universitária, então você tem que trabalhar com o que tem. Organizar o tempo é muito importante sempre.

CP: Para quem quiser conferir os trailers e saber mais sobre o projeto, como faz?
GT: Com toda a correria não tivemos tempo de fazer um trailer. Mas temos os dois primeiros episódios disponíveis no youtube. Para conferir as novidades do projeto temos a página do facebook onde postamos tudo de novo que tem surgido.
Dúbio, a webserie

Cena da webserie Dúbio


CP: Quais os próximos passos na carreira de vocês? Pretendem continuar trabalhando juntos?
GT: Cada um que participou ali tem planos específicos pras carreiras. Alguns vão focar em roteiro, outros em Fotografia, Produção, Edição, Montagem… E acredito que novos trabalhos juntos serão desenvolvidos sim, a equipe que se formou conseguiu trabalhar bem, e ainda temos pelo menos mais dois curtas pra produzir e duas series, que serão nossos trabalhos de conclusão de curso. E com toda a certeza queremos terminar essa serie juntos.

Críticas

Ass, curta metragem de Michiel Blanchart

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Ass é um curta metragem belga, dirigido por Michiel Blanchart e que está no catálogo da nossa parceira Filmicca. Resolvi assisti-lo sem saber absolutamente nada e nem ler a sinopse, ou seja, é um tipo de experimento interessante e, consequentemente, arriscado. Mas, neste caso, o risco valeu a pena quando os créditos finais subiram.

Com 15 minutos de duração, não dá para definir o filme em apenas um gênero. Há um pouco de tensão, um humor sutil em pequenas ações dos personagens e, ao mesmo tempo, uma discussão sobre descobertas, desejos e sexualidade. Vale ressaltar que precisarei pontuar determinadas passagens e, por isso, leves spoilers serão dados (mas nada que estrague as surpresas). Dito isso, vamos lá!

Leves spoilers de Ass, um curta metragem surpreendente

Há uma sacada esperta da montagem lá pelos 8 minutos, quando vemos uma briga entre os protagonistas. Em seguida, num telejornal, o âncora diz que o Papa renunciou por ter visto a tal imagem e que “neste dia, Deus está morto. Tal boca, coloca em dúvida a própria ideia de um ser divino“. Destroçar essa masculinidade tóxica que ainda existe, começando pelas religiões, é representativo e um soco no estômago.

Mas não para por aí. Já que a desconstrução precisa vir de dentro para fora. E será que os amigos se manterão bem consigo mesmo e com os outros? Ass é um curta metragem que nos faz pensar e chega em 2023 atualíssimo. Para não dizer que tudo é perfeito, o elenco formado por Antonin Compère, Emil Stengele e Théophile Mou, é bom, mas parecem um pouco ‘engessados’ e, às vezes, quase soletram suas frases. Nada que tenha me tirado da imersão

ass curta metragem

Sinopse de Ass

As noites excessivas, o bom ambiente e a camaradagem reinam no apartamento de Gill, Rémi, Alwin e Patrick. Eles achavam que sua amizade viril era infalível… Mas Patrick esconde um segredo inquietante. Um segredo que poderia perturbar o equilíbrio do grupo e o mundo inteiro.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★½

Título Original: Cul
Ano Lançamento: 2019 (Bélgica)
Dir: Michiel Blanchart
Elenco: Antonin Compère, Emil Stengele e Théophile Roux

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Críticas

O Lápis e a Borracha, divertido curta-metragem

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o lapis e a borracha

O Lápis e a Borracha é um curta metragem divertido que está no streaming da Filmicca. Lançado em 1960, tem cerca de 9 minutos e nos apresenta esses objetos como protagonistas antropomorfizados, numa animação que não fica devendo em nada para muitas lançadas atualmente. Além disso, os adultos podem apresentá-la para os pequenos sem medo.

A trilha sonora, apesar de repetitiva, se molda bem com àquilo que é proposto. A transição de ‘cenários’ vai tornando aquele ambiente cada vez mais rico e o espectador compreende onde o diretor húngaro György Várnai, falecido em 1991, deseja chegar. Dialoga-se sobre as diferenças e a aceitação perante os demais membros da sociedade.

Quais os riscos disso a curto, médio e longo prazo? Você poderá se ferir e fazer o mesmo com aqueles que ama. Enfim, apesar de parecer clichê, devemos lembrar que é um projeto voltado para o público infantil. Contudo, é louvável notar que haviam mentes criativas que já tinham o trabalho de conscientização, mesmo em períodos tão longínquos.

o lápis e a borracha

Com o passar do tempo, o lápis e a borracha ficam gastos e ‘envelhecidos’. Ou seja, dar valor na vida é um dos plotes principais por aqui. Generoso, conciso e muito simpático!

Sinopse de O Lápis e a Borracha

Por ser um filme de animação que reflete sobre o processo de fazer um desenho animado, os personagens-título são as duas ferramentas básicas dos animadores: o lápis e a borracha. Como Dom Quixote e Sancho Pança, os dois conquistam as folhas em branco.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★

Título Original: A ceruza és a radír
Ano Lançamento: 1960 (Hungria)
Dir: György Várnai

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Curta Metragem

Anima, curta metragem da Netflix

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anima curta metragem da

Anima, curta metragem da Netflix, não é só lotado de psicodelias visuais como também mantém o espectador atento a cada detalhe e coreografia. É verdade que não é um projeto que vai agradar todo mundo, mas se estiver disposto a algo diferentão e fora dos padrões hollywoodianos, confira!

O  melhor de tudo e cabendo como um selo de qualidade, é que a direção ficou a cargo de Paul Thomas Anderson (de Sangue Negro e Magnólia) e a interpretação nas mãos do vocalista da banda Radiohead, Thom Yorke e dos dançarinos Gala Moody e Dajana Roncione. (mais…)

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