Games | Doom para a nova geração

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Olá seres matadores de demônios da internet, tudo bem com vocês? Essa semana não vou enrolar na introdução, pois o jogo analisado hoje pede que sejamos rápidos. Então, vamos ao review.

NEM PADRE NOVO E NEM PADRE VELHO, ME DÊ UMA ESCOPETA

Nos meados de 1993 era lançado uma das franquias que revolucionou o mundo dos FPS (First Person Shooter), Doom trazia novos conceitos e vários demônios para o jogador aniquilar, com mortes absurdamente sanguinárias (do player ou do demônio em questão).

Para a alegria dos nostálgicos, a Bethesda trouxe, 23 anos depois, Doom para a nova geração de consoles, para mais uma vez mostrar do que é feito um bom jogo de tiro. A franquia já havia tentado retornar ao mundo dos games mas, com certeza, desapontou muitos, afinal tentaram inserir uma narrativa densa com muitos plot-twists, que não agradou em nada os fãs, que somente queriam a essência do ‘tiro, porrada e bomba’, e é exatamente o que recebemos nessa versão. Logo no primeiro segundo de jogo, já estamos com uma pistola e estourando os miolos de um ser das trevas, não há espaço para tutoriais e sim para os confrontos ágeis e dinamicamente violentos que tanto esperamos. Não há limitações para armas, no segundo minuto de jogo, o gamer já recebe sua escopeta e há também o rifle de plasma e o lança – mísseis! Sim, todas as armas clássicas estão presentes e reformuladas para causar mais estragos nas criaturas nefastas do submundo das trevas.

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A jogabilidade está muito fluida, o sacar e mirar das armas e os combates por si só, são de lacrimejar os olhos, e deixa claro qual é o ritmo que o jogador tem de adquirir para progredir nos desafios do modo campanha. São aproximadamente 20 horas de gameplay no modo “historia” e o jogo é tão focado nos combates e nas evoluções, que quando você menos perceber, já terá finalizado. Isso é um ponto muito forte e que mantém a mesma mecânica, mas com inovações tão singelas que você ficará viciado em metralhar, fuzilar ou até mesmo socar até as criaturas estourarem na tela. Não há como cansar de jogar, e cansar, realmente, é algo que o protagonista não faz. (no maior estilo Rambo, ele nem ousa recarregar as armas).

Doom está espetacular, com gráficos excelentes para o propósito do game, cenários bem construídos, criaturas grotescas que chegam a incomodar e a intimidar, porém o multiplayer decepcionou. Ele não é o pior multi que já joguei (não mesmo!), mas não surpreende tanto quanto a produtora prometeu.

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Dados os fatos, este título é o resumo da obra de 1993, que viciou e enlouqueceu mães no mundo todo e, com certeza, uma aquisição obrigatória aos fãs do FPS de verdade, para os fãs da série e para os amantes da violência gore.

P.S. a versão clássica do game está disponível para o deleite dos nostálgicos e a serra elétrica também está nessa nova versão, mas a pergunta é: você consegue acha-lá?

Um abraço moreno a todos e até a próxima!

Por Alessandro Oliveira

Confira mais em nossa coluna de games!

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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