Collider | Diretor fala sobre curta

Collider Splits

Collider é um curta metragem vindo do Canadá que foi escolhido para o FESTICINI – 2° Festival Internacional de Cinema Independente. Na sinopse, um cientista viaja através de dimensões paralelas para encontrar seu amor perdido. Conversamos com o diretor Jamie Alain sobre este e outros temas. Confira!

Cinema e Pipoca: Conte-nos sobre o processo de criação Collider.
Jamie Alain:
Meu parceiro de produção Todd Giroux tinha discutido o projeto como um filme para finalizarmos em alguns anos e finalmente decidimos que precisávamos fazer algo ao invés de apenas discuti-lo. Então entramos em uma competição local e ganhamos uma bolsa de US$ 10.000 para fazer o curta-metragem.

CP: Houve algumas referências na criação do filme? Quais são?
JA: Meu trabalho é como editor de cinema e por isso estou muito interessado em saber como essas tentativas se relacionam entre si e como o público irá compreender o ambiente no filme. Uma das minhas grandes influências visuais foi Shane Carruth ‘Upstream Color’, que faz um trabalho magistral de saltar através de tempo e espaço.

CP: Quais os cuidados para não cair em clichês em um roteiro como este?
JA: Tentei contar a história de universos paralelos de forma visual e o mais simples possível, sem cair na armadilha de ter que usar a narração em off em excesso para explicar o mundo (espero que tenha tido êxito!)

CP: E-social foi um curta-metragem de ficção científica indicado para o Festicini do ano passado. Acredita que este gênero ganhou ainda mais força hoje em dia?
JA: Só precisamos olhar os blockbusters americanos dos últimos anos para vermos que o sci-fi está crescendo absolutamente em popularidade. E festivais como Festicini, abrem as portas para mais cineastas experimentarem novas ideias como no caso de E-social ou Collider.

Collider
Foto: Divulgação ‘Collider’

CP: Quais são as dificuldades dos profissionais de cinema independente no Canadá?
JA: A indústria cinematográfica no Canadá é muito forte, mas a maioria do trabalho vem de produções americanas e por isso nem sempre permite espaço para os cineastas canadenses expressarem seus pontos de vista. O maior desafio é darem incentivo para que produtores e diretores possam fazer seus projetos, principalmente separado-os dos projetos provenientes dos EUA.

CP: O que é filme independente para você?
JA: Para mim filme independente é qualquer coisa feita com um ponto de vista pessoal, que envolve ou desafia o espectador, independentemente do orçamento ou de onde vem.

CP: Existe algum projeto em um futuro próximo? Se assim for, conte-nos um pouco sobre ele?
JA: Atualmente estou desenvolvendo a versão em longa-metragem de Collider e alguns outros projetos de cinema e televisão.

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Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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