O que o filme Caché tem a dizer para o espectador?
O cinema francês sempre foi um grande expoente para a Sétima Arte. Então, por isso e por ler inúmeras críticas positivas, resolvi assistir ao filme Caché. É uma obra intrigante e que se difere da grande maioria, principalmente, em relação à câmera, que permanece estática em grande parte do tempo.
O diretor, Michael Haneke (A Fita Branca), cria um ambiente tenebroso até a metade. Portanto, a grande sacada aqui é perceber o quanto a privacidade da sociedade está se desfazendo e nós, como cidadãos, só enxergamos isso quando fica explícito diante dos nossos rostos.
Há altos e baixos ao longo da projeção, além disso, o roteiro decai seriamente no terceiro ato. Isso nos deixa com pontos de interrogação cada vez maiores até a chegada dos créditos finais.
Alguns diálogos valem a pena, a montagem do filme Caché também tem certa relevância. Mas fora isso continua sendo um filme mediano e cheio de paranoias que parecem ter saído da mente de Oliver Stone.
Sinopse do filme Caché
Um homem começa a receber fitas VHS com filmagens da fachada de sua casa e alguns desenhos estranhos, como se alguém tivesse o intuito de amedrontá-lo com tais iniciativas. Ele e sua esposa entram em conflito e acabam ficando obcecados para saber a verdade por trás de tais atos.
NOTA: 6,5
ORÇAMENTO: —
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