Boneco do Mal mostra como Hollywood pode ser esquecível
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Boneco do Mal mostra como Hollywood pode ser esquecível

boneco do mal

Em Boneco do Mal, o espectador é convidado a acompanhar Greta, uma jovem que quer se distanciar de sua antiga vida por conta de algumas escolhas erradas. Para isso, aceita um serviço numa casa gigantesca e velha – e esse é apenas o primeiro, dos muitos clichês irritantes apresentados por aqui.

A partir disso, o diretor William Brent Bell começa a nos apresentar os outros personagens e também o tal boneco do título. A cara de espanto e certa descrença, misturado com uma risada nervosa de Greta, ao notar que os idosos tratam o objeto inanimado como seu filho, é a mesma que você fará ao entender qual o plote desta picaretagem.

Daí em diante, é só esperar para ver a protagonista entrar em porões escuros, sair do banheiro enrolada apenas de toalha e ter todos os tipos de ação nada naturais para um ser humano. E com o ‘andar da carruagem’, o boneco se mexe, fala ao telefone e a obriga a seguir, detalhadamente, as regras criadas para ele não ficar nervoso.

Há duas coisas interessantes aqui, a primeira é a atuação de Lauren Cohan, pois faz bem o papel de mulher assustada e o segundo, é a empatia criada para Brahms. O terceiro ato de Boneco do Mal seria até interessante, com uma boa reviravolta, caso todo o resto não fosse tão patético e lotado de uma vergonha alheia que não via há muito tempo. Uma besteira sem tamanho, passe longe.

Título Original:The Boy
Ano Lançamento:2016 (Estados Unidos/Canadá/China)
Dir: William Brent Bell
Elenco: Lauren Cohan, Rupert Evans, Jim Norton, Diana Hardcastle

ORÇAMENTO: 10 Milhões de Dólares
NOTA: 3,0

Por Éder de Oliveira

 

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