A franquia A Era do Gelo foi para um caminho estranho, pois começou como uma aventura fofíssima em seu primeiro episódio e, aos poucos, começou a ganhar contornos de desenhos animados como Pica Pau, Papaléguas e tantos outros – o que, para o caso, é um grande retrocesso -, além de não conseguir construir uma linha narrativa que faça o espectador se importar com seus personagens. E tudo isso é visto aqui em A Era do Gelo – O Big Bang.
O grande problema aqui, assim como ocorreu no péssimo Meu Malvado Favorito 2, é o fato de darem um destaque muito grande para um coadjuvante que acabou ficando sem graça e quase desnecessário (para quem não sabe, estou falando do esquilo Scrat e sua noz – é ele quem inicia a tal rota de colisão, do título original).
Os diretores Mike Thurmeier, Galen T. Chu, fazem o espectador pensar que está em um programa de humor, pois as piadinhas são inseridas como se fossem sketches (algumas até funcionam). A aventura propriamente dita, diferentemente do terceiro episódio, por exemplo, que era empolgante, não trás nada de novo.
O que não se pode reclamar é da qualidade gráfica apresentada aqui, principalmente na textura dos pêlos dos mamutes. Apesar da excelente bilheteria, a Fox poderia pensar seriamente em fechar a franquia. Mas, conhecendo Hollywood como nós, cinéfilos, conhecemos, sabemos que este hiato não durará muito tempo.
Sinopse de A Era do Gelo – O Big Bang:
Por culpa de Scrat, um meteoro vai em direção à Terra e agora, além de cuidar da família e saber como agir com o namorado da filha, Manny contará com a ajuda de Diego e Sid para se salvarem. Neste meio tempo, Buck entra para o time e tenta escapar de alguns predadores.
Título Original: Ice Age: Collision Course
Ano Lançamento:2016 (Estados Unidos)
Dir: Galen T. Chu, Mike Thurmeier
Vozes: John Leguizamo, Denis Leary, Ray Romano, Queen Latifah
ORÇAMENTO: —
NOTA: 5,0
Por Éder de Oliveira