ANJOS E DEMÔNIOS
Aquela frase que diz “Nós aprendemos com nossos erros!”, serve muito para este Anjos e Demônios. Tudo porque, logo depois da catástrofe na transposição de O Código da Vinci para o cinema, Ron Howard inseriu algo inexistente no livro, ou seja, dinamismo. Obviamente ainda há certos diálogos inúteis ou sequências bocejantes, mas temos tensão, ação e polêmicas para ninguém botar defeito.
Desde Tom Hanks (O Resgate do Soldado Ryan), passando pelo “espirituoso” Ewan McGregor (A Ilha), bem como a simpática Ayelet Zurer, até chegar na experiência de Stellan Skarsgard (Dogville), nada lembra os coadjuvantes irritantes de outrora como Audrey Tautou, Jean Reno e Alfred Molina.
Depois de criar a antimatéria, um cientista é morto e o material roubado. Próximo ao corpo se encontra um ambigrama e Robert Langdon é chamado para explicar o significado do recado e salvar o dia. Para complicar a situação, ocorre no Vaticano, a votação para elegerem o novo papa e os quatro principais candidatos são sequestrados e ameaçados de morte.
Há informação demais e o espectador que não leu o livro poderá se perder nas inúmeras explicações ao longo da trama. A fotografia espetacular, amplificada pelas construções magníficas e de tons sombrios, ajuda na transposição de um suspense mirabolante. Mas a trilha sonora retorna tão fraca quanto antes. E enquanto Howard “aprendeu com os erros”, o catolicismo irradia despreparo na hora de expor as opiniões sobre filmes que batem de frente com suas tradições. Que pena.
Onde assistir Anjos e Demônios
Para assistir Anjos e Demônios, vá até o iTunes, o Google Play Movies ou no Microsoft Store.
NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: 125 Milhões de Dólares
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