X–MEN ORIGENS: WOLVERINE
Minha primeira reclamação é a de que Gambit não teve a atenção merecida, aparecendo pouquíssimo e sendo minimamente efetivo na trama dirigida por Gavin Hood (‘Infância Roubada’). Segunda reclamação é a de que há exageros evidentes na ação e, por vezes, achei que estava vendo outro episódio da cine-série ‘Carga Explosiva’. Terceira reclamação, nunca vi um mutante tão descabido de personalidade quanto o atirador David North (interpretado por Daniel Henney).
Já reclamei demais, agora vamos aos acertos nesta aventura sacal, encabeçada pelo “astro gente-boa” Hugh Jackman (que também assina como produtor). E aliás, ele é, novamente, o maior acerto aqui, balanceando ira com momentos de lucidez na medida certa – as duas lutas contra Dente de Sabre (Liev Schreiber) deixam a sessão mais divertida.
Ficamos conhecendo a trajetória de Logan, desde sua infância atormentada pelo pai violento, passando por grandes feitos como a participação na 2ª Guerra Mundial, até ser recrutado por um agente do governo em missões de finalidades discutíveis (futuramente, o mesmo oficial lhe aplicaria o adamantiun).
Aqui é o início da rebelião mutante contra os seres humanos – que fazem experiências para transforma-los em armas destrutivas e irracionais. ‘X-Men Origens: Wolverine’ se sai igual a ‘O Confronto Final’, além do que, aquela sequência final é explosivamente vergonhosa.
Depois da trilogia, não deveriam mais entrar no universo mutante, já que de agora em diante, com certeza, começarão a trocar os pés pelas mãos.
NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 150 Milhões de Dólares
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