Olá seres que moram em vilarejos e pretendem se tornar clérigos para enfrentarem um dragão tirano da internet, tudo bem com vocês? Mais uma vez trago a análise de um dos meus livros favoritos. Hoje falaremos sobre A Lenda de Ruff Ghanor e como esse herói do povo surgiu. Então, sem mais delongas, vamos a análise.
Leonel Caldela já é conhecido pelos leitores de fantasia por ter escrito a trilogia Tormenta, composta pelos livros ” O inimigo do Mundo”, ” O crânio e o corvo” e “O terceiro Deus” (livros que recomendo fortemente) e desta vez investiu na construção de um novo mundo, dominado por um dragão tirano chamado Zamir. A ideia surgiu após escutar os Nerdcasts de RPG do portal Jovem Nerd, onde ouviu, em um episódio, um nome que o deixou atônito: Ruff Ghanor, portador de um martelo que jazia em seu túmulo há séculos.
Intrigado, Leonel resolveu contar sobre a vida desse tal Ruff e o que ele fizera para se tornar uma lenda. A história começa com dois acólitos indo procurar uma cabra, mas encontram um garoto esguio e arisco. O livro conta com diversas referências, mas a escrita e a pegada de Leonel, diferente de Tolkien, não é sobre um mundo cheio de dragões e goblins e sim sobre os personagens (cada um deles muito bem inseridos dentro da jornada de Ruff para derrotar o Dragão tirano Zamir). O leitor não ficará confuso ao se aprofundar nas batalhas campais que surgem no decorrer da leitura, pelo contrário, a cada golpe desferido o leitor fica em torpor, pois esta tão emocionalmente envolvido com as motivações do garoto cabra, que parece dentro do campo de batalha.
A Nerd Books esta de parabéns pelo que fizeram com as edições de A Lenda de Ruff Ghanor lançadas e já me deixaram ansioso para a terceira parte. Os dois primeiros livros estão à venda na Nerdstore (e isso não é jaba) e valem muito a pena.
Espero que tenham gostado e, como disse, nesse quadro quero usar palavras de requinte, palavras que phd’s e pessoas com pós-graduacão usam, portanto mandem suas palavras para que as encaixem no texto da semana que vem. Um abraço moreno e até.
Por Alessandro Oliveira
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