Games | 35 anos de Donkey Kong
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Games | 35 anos de Donkey Kong

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Olá seres comedores de bananas da internet, tudo bem com vocês? Esta semana alguém muito especial está completando mais um ano de vida e  não é minha esposa (embora ela também esteja fazendo aniversário este mês e também na casa dos 30). São 35 anos de Donkey Kong, que foi o líder dessa enorme família de macaquinhos e faz uma legião de fãs pelo mundo todo. Acho muito improvável não conheçam esses carismáticos personagens, mas se você faz parte da maravilhosa ‘geração 7 a 1’. O primeiro jogo saiu em 1981, mas falaremos sobre a trilogia lançada para o SNES, sendo a mais famosa de todas.

UH UH, AH AH! 35 ANOS DE DONKEY KONG E DA MACACADA REUNIDA

O mundo de Donkey Kong se passa em um literal planeta dos macacos, com uma família completa de macaquinhos interagindo com os personagens principais. Com certeza a Nintendo sempre foi revolucionária quando o assunto é diversão em família e não foi diferente com esse título, que usou de novas tecnologias e transformou os jogos de plataforma ainda mais desafiadores, divertidos – ensinou também, a explorar o cenário em busca de bônus stages e vidas, aqui em formato de balões – e utilizando uma engine gráfica magnífica, que sobrevive até hoje.

Os plots de todos os jogos sempre foram os mesmos, ou seja, animais de outras espécies estão atacando-os e deixam a família Kong em perigo, algo simples mas com um diferencial: dois jogadores podiam jogar o modo campanha, já que cada um tinha habilidades específicas para passar determinados desafios das fases – quem não se lembra da fase nos trilhos de trem, numa caverna de mineração ou da fase debaixo d’agua, onde controlávamos um peixe espada -, tudo isso fez com que Donkey Kong fosse o estopim para uma franquia carismática e envolvente.

Em sua sequência, o personagem principal deu lugar ao seu sidekick Diddy Kong, que tinha como parceira Dixie Kong. Nessa versão mais ágil e com gráficos mais polidos, Diddy podia se pendurar com sua calda em ganchos espalhados pelas fases enquanto sua parceira podia voar, rodando suas enormes madeixas (isso fazia com que o jogador montasse uma estratégia para saber qual personagem usar em determinados momentos das fases) e se um dos personagens morresse, um balde deveria ser quebrado para que o parceiro revivesse. Somente essa versão arrecadou milhões ao redor do mundo, novamente colocando o nome dos heróis primatas no ranking de melhores jogos do mundo e deixando pais e filhos (isso não é uma referência a Legião Urbana) mais unidos para superar os desafios, pois qual criança era capaz de passar por aquelas fases sozinha?

Ainda no Super Nintendo, houve a terceira versão, muito mais detalhada, com inovações nos movimentos e até mesmo expressões nos personagens, mas a grande diferença foi a criação de veículos terrestres, aquáticos ou aéreos. Cada mundo continha suas características próprias, como matas com troncos enormes servindo de elevadores, neve e novos mundos vulcânicos, mas as missões nas fases eram, basicamente, as mesmas (coletar as letras K.O.N.G. para ganhar mais bônus ao se pendurar na bandeira no final da fase, coletar a moeda D.K. e explorar os cenários atrás dos bônus stage e derrotar os chefes de mapas).

Também foi adicionado o personagem Baby Kong, um carismático bebezão gorila com uma tremenda força, tal qual seu pai na primeira versão do jogo. Esse foi o ápice da franquia, tornando Donkey Kong um ícone da diversão na era 16 bits.

Parabéns Donkey Kong pelos seus 35 anos.

(Esse poderia ser o fim do texto, mas o que vocês lerão a seguir pode ser forte e desmotivador, aviso aos que tem coração fraco ou aos fãs da série para pararem de ler por aqui, pois haverão piadas e trocadilhos horrendos a seguir)

NÃO INTENDO 64 E O QUE ESPERO DOS PRIMATAS

35 anos de Donkey Kong

Não faço questão de continuar a falar sobre a franquia, pois há um desgosto enorme pelas “macaquices” que a Nintendo aprontou com D.K. Na era 64 bits houve um frenesi quando Super Mario 64 foi lançado, com gráficos em 3D, mundo semi aberto e incrível interação com o bigodudo. A Nintendo achou que se transformasse o clássico Donkey Kong nisso, faria “cachos” de dinheiro. Nada disso ocorreu – antes disso foi lançado Diddy Kong Racing, que admito é muito mais divertido que Mário Kart, pois você pode controlar barcos, aviões ou carros, trazendo aquela nostalgia do terceiro jogo.

Tudo foi por água abaixo com Donkey Kong 64. ‘Não INTENDO’ o porquê deste jogo. Ele era uma mistura podre de Banjo e Kazooie com Mário 64 e realmente não funcionou, desde então, a franquia decaiu. A empresa têm passado por grandes apuros e o que espero para meus amados primatas, é uma dedicação na criação de um próximo jogo, assim como há com Zelda, por exemplo. Amigos, vou ficando por aqui, felicidades ao macaquinhos pelo niver e, por favor, deixem seus comentários sobre o que acham de Donkey Kong e se nunca jogaram, corram atrás dessa pérola gamística.

Um abraço moreno, até a próxima e espero mais 35 anos de Donkey Kong.

Por Alessandro Oliveira

Confira mais em nossa coluna de games!

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