Se O Chamado é uma repaginação americana do terror oriental Ringu, então, Medopontocom pode ser considerado a cópia da cópia. Tudo aqui é tão parecido com o suspense estrelado por Naomi Watts que os sustos são previsíveis e mesmo tendo três vezes mais sangue, ninguém se sente incomodado por tal “artifício cinematográfico” (usado tão inutilmente).
Está tudo lá, como manda o ‘Manual dos Diretores Caras de Pau’:
– Primeiramente, as pessoas comuns jogadas numa situação impensável e/ou absurda;
– Bem como, as mulheres (quase) indefesas em perigo;
– Ao mesmo tempo, as locações escurecidas;
– Em seguida, qualquer coisa para usar como trilha sonora;
– E, enfim, o desfecho premeditado por qualquer espectador atento.
Roteirizado pelo preço de um modem usado, cabe a nós a ingrata e cansativa tarefa de assisti-lo sem pegar no sono, antes dos primeiros trinta minutos.
Caso reembolsassem o dinheiro pago pelos espectadores por toda obra ruim passada no cinema, Medopontocom jamais existiria.
NOTA: 2,5
ORÇAMENTO: —
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