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Data de estreia do filme Meu Nome é Gal
A Paris Filmes divulgou o cartaz, bem como a data de estreia do filme Meu Nome é Gal. A direção e o roteiro são de Dandara Ferreira e Lô Politi. Além disso, é uma produção da Paris Entretenimento e Dramática Filmes, em coprodução com a Globo Filmes e Telecine. A distribuição é da Paris Filmes com codistribuição da SPCine e da Secretaria Municipal da Cultura.
No elenco temos: Sophie Charlotte no papel de Gal Costa Rodrigo Lelis, como Caetano Veloso, bem como Dan Ferreira, como Gilberto Gil. Mas não para por aí! Camila Márdila é Dedé Gadelha, George Sauma como Waly Salomão, Luis Lobianco, que interpreta o empresário Guilherme Araújo, entre outros. A diretora Dandara Ferreira também atua no filme e dá vida à Maria Bethânia, e Fábio Assunção faz uma participação especial.
“Meu Nome é Gal” retrata a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos, Gracinha, como era chamada pela mãe Mariah. Com 20 anos, Gal viaja para o Rio de Janeiro, onde se junta aos companheiros de vida Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha. A cantora enfrenta a timidez ao longo da carreira, mas a Tropicália potencializa sua força e a ajuda a provocar uma revolução estética e comportamental que transforma toda uma geração, sobretudo de mulheres. O movimento modifica a indústria, desafia a sociedade conservadora e Gal se torna um dos principais nomes da música brasileira.
Data de estreia do filme Meu Nome é Gal
O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 21 de setembro. Portanto, alguns dias antes do aniversário da cantora baiana, que completaria 78 anos este ano.
Sinopse de Meu Nome é Gal
Com 57 anos de carreira musical, a trajetória de Gal Costa soma mais de 30 álbuns e diversos prêmios, entre eles o Grammy Latino à Excelência Musical, recebido pelo conjunto de sua obra. Seus sucessos atemporais, e que são parte da cultura nacional, fazem parte da trilha sonora do filme que destaca “Eu Vim da Bahia”, “Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Alegria, Alegria”, “Coração Vagabundo”, “Mamãe, Coragem” e, claro, “Meu Nome é Gal”, canção composta por Erasmo e Roberto Carlos em 1969. A música foi eleita a preferida da atriz Sophie Charlotte no vasto repertório da cantora, que morreu em São Paulo no dia 9 de novembro de 2022.
A produção conta com patrocínio da Hering e Rede D’OR, investimento da FSA – Fluxo Contínuo e apoio do ProAC, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Estado de São Paulo, Governo Federal e Lei Aldir Blanc; além de GMC Produções, SP Film Comission e Ray-Ban.
Ficha Técnica:
Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lellis, Camila Márdila, Luis Lobianco, Dan Ferreira, Chica Carelli e George Sauma
Roteiro: Lô Politi e Maíra Buhler
Direção de Fotografia: Pedro Sotero
Direção de Arte: Juliana Lobo, Thales Junqueira
Figurino: Gabriella Marra
Maquiagem: Tayce Vale
Críticas
A Memória do Cheiro das Coisas | Resenha | Vale a pena assistir?
Coproduzido por Portugal e Brasil, A Memória do Cheiro das Coisas é um dos filmes que estiveram na programação da 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Dirigido por António Ferreira, o longa se revela uma reflexão sobre envelhecimento, solidão, culpa e colonialismo, temas que se entrelaçam em um drama silencioso, quase sufocante, que exige do espectador um olhar paciente e empático. É um filme sobre o tempo — o tempo que corrói, que pesa, que se repete — e sobre a dificuldade de se desprender de tudo aquilo que já passou, mas que insiste em permanecer.
O protagonista Armênio, vivido por José Martins, é um homem no fim da vida que habita um lar de repouso, espaço que se torna um microcosmo de suas dores e fantasmas. Martins entrega uma atuação precisa, contida, quase física, traduzindo em cada gesto a fragilidade e o esgotamento de alguém que já não encontra sentido em existir (e talvez por isso siga fumando excessivamente). Seu corpo cansado, seus movimentos lentos e suas pausas intermináveis revelam muito mais do que as palavras poderiam dizer.
Ferreira opta por longas tomadas e planos fixos, que não apenas retratam o ritmo da velhice (e de outros senhores e senhoras naquele local), mas também impõem ao público uma experiência de imersão no tempo dilatado.
A Memória do Cheiro das Coisas e a claustrofobia do cenário
O lar onde o personagem vive é um ambiente de clausura e esquecimento. As janelas não se abrem, os corredores são longos e silenciosos, e a sensação de claustrofobia é constante. Ferreira faz do cenário um personagem à parte: a arquitetura fria e impessoal reflete a ausência de liberdade e de futuro.
É ali que o simples ato de abotoar uma camisa ou andar até o final do corredor torna-se um desafio gigantesco. A câmera, paciente, registra esses gestos mínimos com respeito e brutalidade, transformando o banal em poético e o cotidiano em metáfora. Apesar disso, ainda senti que poderia haver maior fluidez em sequências específicas, pois o projeto parece ter uma duração maior do que, de fato, tem.
Mas A Memória do Cheiro das Coisas vai além da velhice. Ele mergulha também nas marcas do colonialismo português. Armênio é um ex-soldado que lutou na Guerra Colonial Portuguesa, conflito que levou o exército europeu a lutar para manter o domínio sobre colônias africanas como Angola e Moçambique. Essa experiência deixou nele um rastro de preconceito e desumanização que o acompanha até a morte.
Quando Hermínia, uma nova enfermeira negra, chega à casa de repouso, o velho homem a trata com paternalismo e racismo — chamando-a de “minha pretinha” e tocando-a sem consentimento.
Hermínia, interpretada com sensibilidade e força por por Mina Andala, torna-se o contraponto da narrativa. É através dela que A Memória do Cheiro das Coisas propõe uma possibilidade de reconciliação, ainda que frágil, entre vítima e algoz, passado e presente. O encontro entre ambos não é simples — há violência simbólica, há mágoa, há resistência —, mas também existe ali uma forma silenciosa de compaixão. Hermínia não o perdoa, mas também não o ignora.
Essa ideia está expressa já no título do filme. pois o “cheiro” é uma metáfora para o passado que se impregna, que não se dissipa, que retorna de maneira inesperada. Armênio é, em essência, um homem que vive cercado por memórias que ele já não pode controlar. Ferreira transforma esse conceito em imagem: o tempo parece se dissolver, os sons tornam-se distantes, e a narrativa, por vezes, se curva à própria lentidão, criando uma atmosfera quase hipnótica.
Subtexto social em A Memória do Cheiro das Coisas
Há também um subtexto social importante: o filme denuncia não apenas o abandono dos idosos, mas também a indiferença familiar e institucional. A família de Armênio pouco se importa com ele — com exceção de um filho que tenta manter algum vínculo —, e essa ausência reflete um ciclo vicioso de descuido e desumanização. Ferreira sugere que, assim como o colonialismo deixou marcas profundas nas relações sociais, a forma como tratamos nossos velhos revela muito sobre o tipo de sociedade que construímos.
O desfecho não oferece redenção fácil nem respostas reconfortantes e se encerra com a mesma serenidade inquieta com que começou, deixando no ar a sensação de que a memória — seja do corpo, da culpa ou da história — nunca desaparece completamente.
Esse colonialismo se segue, e isso pode ser prejudicial, no fim das contas, já que o pai da enfermeira também lutou ao lado dos portugueses. Reparação histórica até a segunda página e, mesmo assim, não dá pra negar que o espectador sairá da sessão de A Memória do Cheiro das Coisas igual.
Onde assistir A Memória do Cheiro das Coisas?
Sinopse de A Memória do Cheiro das Coisas:
Diante da vulnerabilidade da velhice, Arménio é obrigado a encarar os fantasmas do passado, enquanto uma amizade inesperada floresce entre ele e Hermínia. Este filme é um retrato poético e intimista de um idoso em um asilo, explorando a fragilidade da condição humana, a inevitabilidade da morte e a busca por redenção. Aborda questões urgentes da nossa sociedade, como o envelhecimento da população e o racismo estrutural.
Nota: ★★★½
Título Original: A Memória do Cheiro das Coisas
Ano Lançamento: 2025 (Portugal | Brasil)
Dir.: António Ferreira
Elenco: José Martins, Mina Andala, Pedro Lamas, Robson Lemos, Maria Manuel Almeida, Maria José Almeida, Sofia Coelho, Paula Barata, José Castela, Cláudia Carvalho
Curiosidades de A Memória do Cheiro das Coisas
- O filme foi rodado quase inteiramente em uma antiga clínica, que foi transformada em uma casa de repouso para a produção.
- A cena em que o protagonista, Arménio, se mistura à multidão de manifestantes foi filmada durante uma manifestação real de 1º de maio em Coimbra, Portugal. Elenco, equipe e atores de apoio se integraram discretamente ao evento ao vivo, capturando o momento com o mínimo de intrusão e uma energia autêntica.
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Teaser de Nuremberg: novo projeto com Rami Malek
A Diamond Films divulgou o teaser de Nuremberg, novo longa dirigido por James Vanderbilt e estrelado por um elenco de peso: Rami Malek, Russell Crowe, Michael Shannon e Leo Woodall.
A estreia está marcada para 26 de fevereiro de 2026, e veremos os bastidores psicológicos de um dos julgamentos mais emblemáticos da história.
Sinopse de Nuremberg
Ambientado em 1945, na cidade de Nuremberg, na Alemanha, o longa acompanha um psiquiatra americano (interpretado por Rami Malek) encarregado de avaliar 22 oficiais nazistas que aguardam julgamento por crimes de guerra.
À medida que ele se envolve no processo e estabelece uma relação cada vez mais complexa com Hermann Göring (vivido por Russell Crowe), acaba sendo levado a uma jornada sombria e perturbadora sobre os limites da sanidade e da moralidade.
Teaser de Nuremberg
O roteiro de Nuremberg foi escrito por James Vanderbilt em parceria com Jack El-Hai, autor de obras que exploram o impacto psicológico da Segunda Guerra Mundial. Além de dirigir, Vanderbilt assina também a adaptação da história, trazendo sua experiência em roteiros de sucesso como Zodíaco e O Espetacular Homem-Aranha.
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Estreias de novembro na Universal+
Vem com a gente para conferir quais são as estreias de novembro na Universal+ em dentre elas, haverá novas temporadas de Law & Order, Law & Order: SVU e das três séries do universo One Chicago — Chicago Fire, Chicago P.D. e Chicago Med.
Além disso, teremos uma atração musical imperdível, com a estreia de An Evening with Dua Lipa, um espetáculo gravado no lendário Royal Albert Hall, em Londres.
Estreias de novembro na Universal+
A partir de 1º de novembro, o público poderá conferir An Evening with Dua Lipa, dirigido por Paul Dugdale, vencedor do Emmy e do BAFTA. No show, a estrela britânica apresenta faixas do álbum Radical Optimism em um formato intimista e elegante, com direito a um dueto especial com Elton John e performances marcantes de sucessos como Levitating e Love Again, acompanhada por uma orquestra de 53 músicos.
Já no dia 3 de novembro, chegam as novas temporadas de Chicago Fire (14ª), Chicago P.D. (13ª) e Chicago Med (11ª). As séries retornam com novas tramas repletas de ação, emoção e desafios pessoais.
Entre os destaques, estão as participações de Dermot Mulroney, Annabeth Gish e Arienne Mandi, além do retorno dos protagonistas que conquistaram o público com histórias que misturam drama humano e heroísmo cotidiano.
Fechando o mês, em 4 de novembro chegarão as novas temporadas de Law & Order (25ª) e Law & Order: SVU (27ª). Enquanto Law & Order retorna com investigações intensas e novas tensões internas, SVU marca o retorno de Mariska Hargitay e Kelli Giddish, com casos inspirados em fatos reais e dilemas éticos que desafiam os limites da justiça.
Onde assistir as estreias de novembro na Universal+
Todas as produções estarão disponíveis com exclusividade nas plataformas Prime Video, Claro TV+, Vivo Play, Meli+ e UOL Play.
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