X-Men 3: O Confronto Final
A enorme responsabilidade que Brett Ratner (A Hora do Rush) pegou após a saída do antigo diretor Bryan Singer, é mostrada na tela de maneira correta, mas nada além disso em X-Men 3: O Confronto Final.
Primeiramente, Hugh Jackman (O Grande Truque) continua dando muita personalidade ao seu Wolverine, bem como Patrick Stewart (Jornada nas Estrelas – Nêmesis) é a personificação perfeita de Xavier. Mas o maior feito está na performance extraordinária de Ian McKellen (O Código da Vinci).
Infelizmente, nem tudo é perfeito. E o roteiro de Simon Kinberg e Zak Penn é defeituoso e enche todo e qualquer espaço com personagens que, inúmeras vezes, perdem impacto e força para evoluírem na trama. Isso acontece com Homem Lata e a Garota Invisível, por exemplo.
Porém, alguns tem tempo de sobra para mostrar o potencial e ficam devendo, caso de Hally Berry (‘Mulher Gato’) e do péssimo Cameron Bright (‘Ressurreição’).
Aqui conta-se como os humanos descobriram a cura para os mutantes. Os X-Men são contra, pois nunca se acharam aberrações ou coisa do tipo, enquanto o ‘lado mal’ briga para ter a fórmula. Poderia ir além da superficialidade, mas é nítido notar certos deslizes no final da produção.
Os efeitos especiais estão espetaculares, sendo usados nos momentos mais oportunos – como no caso da ponte Golden Gate. ‘X3’ finaliza a trilogia com bom gosto e só. O segundo episódio continua como unanimidade.
NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: 150 Milhões de Dólares
1 comentário