Em todos os anos uma leva de filmes estreia nos cinemas mundiais. Uns agradam em cheio e fazem a alegria dos cinéfilos, como foi o caso do aguardadíssimo Os Vingadores: Guerra Infinita. Outros se transformam em chacota e fazem os espectadores passarem longe dos cinemas. E desta vez comento exatamente sobre as 7 Vergonhas Alheias do Semestre. Confira!
Logo no início do ano surgiu o novo capítulo da franquia Sobrenatural. Não havia James Wan na direção, não havia interesse em saber sobre os acontecimentos anteriores ao primeiro filme, não havia medo, sustos ou novidades. E apesar do esforço da protagonista Lin Shaye, que é a única com atuação convincente, o projeto amargou o posto de primeira decepção de 2018.
Pensei mil vezes antes de colocar Cinquenta Tons de Liberdade como uma decepção de 2018, pois antes mesmo da estreia nos cinemas, já sabia o que viria pela frente e a qualidade pífia do longa não era surpresa para ninguém. O casal continua insosso e o pior é que as cenas de sexo são menos inventivas que nos episódios anteriores, ou seja, este último capítulo da trilogia consegue a inacreditável façanha de ser o pior dentre eles.
O primeiro filme é bem legal, diverte e coloca robôs gigantes caindo na porrada contra monstros que vem das profundezas do oceano. Guillermo del Toro saiu da direção, deixou a sequência nas mãos de Steven S. DeKnight e… nada dá certo. Com ação em escala muito maior mas sem nenhuma empatia, o espectador torce pelos monstros destruírem os protagonistas, tamanha chatice do roteiro.
Aaaaaah Roberto Santucci… você começou tão bem sua carreira com os bons Bellini e a Esfinge e Alucinados. Por que continuar fazendo estas comédias rasas e sem graça? No elenco de Os Farofeiros temos Maurício Manfrini, o Paulinho Gogó, Cacau Protásio, Aline Riscado e Antônio Fragoso e um fiapo de roteiro como desculpa para tentar segurar a platéia por noventa minutos. Passe longe.
Fui assistir a este filme nos cinemas só por conta de Dwayne Johnson, mas nem seu carisma salva as coisas por aqui. Baseado num game antigo, fala sobre a relação de um macaco raro com seu treinador. Um dia o bicho fica gigante e descontrolado, se junta com um lobo e um jacaré enormes e vão destruir tudo pela frente. Nem os efeitos (ou seriam defeitos?) especiais são dignos de nota.
Eli Roth trás um projeto que um dia foi encabeçado com sucesso por Charles Bronson. Mas quem estaria interessado nesta refilmagem? Bruce Willis foi uma escolha acertada para viver o protagonista, mas a plateia deu de ombros e Desejo de Matar passou despercebido pelos cinemas.
Ron Howard não era o diretor certo para um filme de Star Wars e nem sei qual era a intenção dos produtores quando tiveram a ideia de contar a história de Han Solo. Poucas pessoas estavam interessadas nisso e com tantas outras tramas mais complexas e relevantes para a saga, este spin-off só serve para arrecadar uns trocados para o estúdio. Mas para uma marca como Star Wars, esperávamos mais… muito mais.
E para você, quais foram as vergonhas alheias do semestre? Comente conosco!