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1º FESTIVAL DE CINEMA DE PERUÍBE

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Festival Cinema Peruibe

O 1º Festival de Cinema de Peruíbe será realizado na cidade de Peruíbe, Estado de São Paulo, no período de 18 a 20 de Setembro de 2014, sob a Coordenação Geral do Grupo de Promoção Cultural do Terceiro Setor – CIMA através do Centro Cultural Albatroz e do Grupo Cultural e Artístico Baobá de Malê.

Abaixo uma entrevista com William Fernandes, um dos curadores do Festival:

Cinema e Pipoca: Como surgiu a ideia do festival?
William Fernandes: Peruíbe é uma cidade com grande potencial turístico: É a última cidade da baixada santista considerada o portal da Reserva da Jureia; Se por um lado isso significa um lugar paradisíaco, significa também isolamento cultural, geográfico que resulta em uma atrofia agravada pelas redes sociais que dão a ilusão de que os membros dessa comunidade estão participando da fazer cultural, enquanto de fato estão apenas “postando” e “compartilhando” o que outros estão fazendo muito longe daqui. O Festival surge nesse momento como uma ação continuada que estimula diversos segmentos: Os artistas e produtores locais; o turismo cultural – que se opõe ao atual turismo do desgaste e da poluição que ocorre no momento – e o cidadão, trabalhador comum, que passa a ter acesso vivencial, não virtual, de uma ação cultural em sua comunidade.

C&P: Quais as principais dificuldades em tirar um projeto desses do papel?
WF: Creio que sejam os mesmos enfrentados aqueles que se proponham ao novo. Somos uma entidade da sociedade civil, sem ligação direta ou indireta com a Prefeitura ou Estado. Então, Realizar o 1o Festival de Cinema, não é considerado projeto, mas “sonho”; e não é fácil encontrar parceiros fiéis para realizar sonhos. Um início cheio de pessoas que amam cinema e totalmente envolvidos no projeto virou um grupo bem reduzido diante das primeiras dificuldades. Nem sei dizer se isso se caracteriza “dificuldade” no sentido da sua pergunta, pois a dificuldade é ter gente que se aproxima por conta própria, sem termos pedido nada, dizer “Pode contar comigo… me inclua” e depois abandona o navio sem a menor elegância. Como curador digo que não há dificuldade nenhuma. Até o momento não temos apoio do Município e nem da iniciativa privada, mas um festival se faz com competência, paixão, filmes e pessoas, isso não falta.

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William Fernandes - Curador do Festival
C&P: Quantos filmes serão exibidos este ano? E como foi feita a escolha deles?
WF: Havíamos planejado a exibição de 18 filmes, respeitando o espaço e a agenda. Contudo, o número de inscritos e de filmes com boa pontuação foram muito maior do que esperávamos e decidimos aumentar o número. Serão 24 filmes ao todo, pois decidimos também fazer uma mostra paralela na Praça Central de Peruíbe (Praça da Matriz). Os filmes foram selecionados por um grupo de artistas e produtores locais que recebeu a seguinte instrução: Assistam pensando em duas coisas: Porque eu gosto desse filme? Existe algum motivo para eu impedir que esse filme seja visto pela comunidade? E somente depois disse distribuir a pontuação como previsto no edital. Não houve restrição de gênero, tema, forma de captação ou finalização. Apenas filmes que não se encaixaram no item do edital que prevê a desclassificação de filmes com conteúdo dogmático (religião, partido político, etc) e que validem preconceitos de qualquer espécie.

C&P: Irão disponibilizar algum tipo de oficina? Se sim, quais?
WF: Sim, fazendo um festival com nosso próprio recurso financeiro implica em faze-lo também com nossos recursos humanos. Voluntários do Centro Cultural Albatroz oferecerão 2 oficinas para jovens e adultos; uma sobre a Criação de Roteiros e outra, direcionada à atores Atuando Diante da Câmera. Uma outra oficina, essa direcionada para infância e juventude, utiliza desenho e pintura para ensinar os participantes sobre o fazer cinematográfico.

C&P: Como você enxerga o atual momento do cinema nacional de um modo geral?
WF: Fantástico. Tenho mais de 40 anos e de cinema bom só ouvíamos nossos avós falarem dos Estúdios Vera Cruz, nossos pais sobre Gláuber Rocha e nossos professores sobre Humberto Mauro. Nós mesmos crescemos num cenário árido para o cinema. Sim, o senso comum brasileiro se curva para o imperialismo da industria cultural de entretenimento e mistura shopping Center com Cinema … há também essa onda de pegar o lixo televisivo e tentar ganhar dinheiro com versões pra salas de cinema e chamar de “cinema”, mais por conta da sala onde é exibida do que pela arte. Ainda assim, depois de Carlota Joaquina nunca mais fomos os mesmos como plateia de cinema nacional; depois do Gil como Ministro da Cultura nunca mais fomos os mesmos como realizadores, pois passamos a ter acesso aos recursos via editais.

C&P: Por que escolheram a cidade de Peruíbe para o evento?
WF: Somos o Centro Cultural Albatroz que fica em Peruíbe. Talvez a pergunta seja, por que o Centro Cultural está em Peruíbe? No início, pelas belezas naturais, vontade de ajudar e acreditar estar num ponto estratégico entre São Paulo e Blumenau (locais onde desenvolvemos atividades semelhantes). Hoje por pra teimosia.

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8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

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dicaprio

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar por diversas vezes, tudo porque, ao longo de sua carreira, nos presenteou com personagens inesquecíveis e atuações impecáveis que conquistaram a crítica, o público e, por muitas vezes, foram ignoradas pela Academia. Ele tem uma carreira marcada pela escolha de papéis desafiadores, e a cada novo projeto, ele eleva o nível da interpretação.

Embora finalmente tenha levado para casa o cobiçado prêmio de Melhor Ator com O Regresso (2015), há vários outros momentos espetaculares. E você, concorda com esta lista?

8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Diário de um Adolescente (1995)

Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Apesar de ainda ser um jovem ator na época, DiCaprio já demonstrava seu talento em Diário de um Adolescente, um drama psicológico que lida com questões complexas como o vício em drogas e suas consequências devastadoras. O filme, baseado no romance de Jim Carroll, segue o protagonista através de sua difícil jornada pela dependência química e suas degradações físicas e mentais.

DiCaprio não só convence como o adolescente problemático, mas consegue captar a vulnerabilidade e os dilemas internos do personagem de forma brilhante. A performance, intensa e visceral, marca o começo de sua jornada como um dos grandes nomes do cinema, mesmo que a Academia ainda não estivesse pronta para reconhecê-lo.

Titanic (1997)

titanic
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Com um orçamento colossal e uma direção de James Cameron que se tornaria histórica, Titanic se consagrou como um dos maiores sucessos de todos os tempos, arrecadando 11 Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. No entanto, um prêmio ficou de fora: o de Melhor Ator. Mesmo que a performance de DiCaprio como Jack Dawson não seja a mais complexa de sua carreira, é inegável que ele conseguiu criar um dos personagens mais adorados da história do cinema.

Sua química com Kate Winslet, o desfecho épico e a carga emocional que transmite ao público são ingredientes que tornam sua atuação memorável.

Gangues de Nova York (2002)

gangues de ny

Em Gangues de Nova York, Martin Scorsese apresenta uma história épica ambientada na Nova York do século XIX, marcada pela violência e pela luta pelo poder nas ruas. DiCaprio contracena com um dos maiores ícones do cinema, Daniel Day-Lewis, que, de fato, roubou a cena com sua interpretação visceral do vilão Bill “The Butcher” Cutting.

Ele consegue equilibrar a vulnerabilidade de seu personagem com a sua sede por justiça e, embora o filme tenha sido reconhecido com várias indicações ao Oscar, DiCaprio não conseguiu ser indicado, o que foi uma grande falha da Academia.

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O Aviador (2004)

Melhores Filmes sobre Aviões
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em O Aviador, conhecemos Howard Hughes, o excêntrico magnata do cinema e da aviação, cujos problemas mentais e obsessões se tornam o cerne da história. A direção (mais uma vez) de Martin Scorsese e o elenco de peso, que inclui Cate Blanchett e Alec Baldwin, dão o tom ao filme, mas a verdadeira força do projeto reside na interpretação de DiCaprio.

Ele não apenas traz à vida a complexidade de Hughes, mas faz isso de forma brilhante, explorando o sofrimento mental do personagem e sua constante busca pela perfeição. Mesmo assim, o Oscar foi para Jamie Foxx por sua atuação em Ray, deixando DiCaprio mais uma vez de fora.

Diamante de Sangue (2006)

diamante de sangue

Em Diamante de Sangue, DiCaprio mergulha no violento mundo do comércio de diamantes durante a guerra civil em Serra Leoa. Interpretando Danny Archer, um contrabandista de diamantes, o ator entrega uma performance poderosa que mistura charme, corrupção e redenção. A complexidade do personagem exigia um grande alcance emocional, e DiCaprio faz um trabalho excepcional, lidando com temas delicados como a exploração e os horrores da guerra. Ao lado de Djimon Hounsou e Jennifer Connelly, ele entrega um desempenho de alto nível, mas a Academia mais uma vez ignorou sua performance em favor de outros nomes naquele ano.

Ilha do Medo (2010)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em Ilha do Medo, DiCaprio tem a tarefa de encarnar Teddy Daniels, um detetive enviado a um hospital psiquiátrico isolado para investigar o desaparecimento de uma paciente. Dirigido por Martin Scorsese, o filme é um thriller psicológico que mistura mistério e terror psicológico, e DiCaprio brilha ao transmitir a crescente paranoia e a dor emocional de seu personagem.

Sua performance é brilhante, especialmente quando o filme revela suas camadas mais profundas. A tensão criada ao longo da trama, combinada com sua entrega visceral, mas a Academia (mais uma vez) preferiu não reconhecer sua atuação, deixando-o mais uma vez de fora da disputa por um Oscar.

Django Livre (2012)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Embora Django Livre tenha sido dominado pela performance magnética de Christoph Waltz, que levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a atuação de DiCaprio também é digna de reconhecimento. Interpretando o vilão Calvin Candie, um proprietário de uma plantação cruel e insano, ele está arrebatador, mostrando a capacidade de criar um personagem detestável, mas fascinante. Candie é um homem que encontra prazer na morte e no sofrimento de outros. Sua cena de jantar, em que se corta com uma taça de cristal, é um exemplo perfeito de sua entrega emocional e física.

O Lobo de Wall Street (2013)

o lobo de wall street

Em O Lobo de Wall Street, também entrega uma das performances mais frenéticas e engraçadas de sua carreira, como o corretor da bolsa de valores Jordan Belfort. O filme de Martin Scorsese é uma montanha-russa de excessos, e DiCaprio consegue equilibrar o caos e a decadência de seu personagem com uma energia irresistível.

Uma das atuações mais energéticas de toda sua carreira, mas a estatueta foi para Matthew McConaughey por sua performance em Clube de Compras Dallas (2013). A performance também cheia de camadas, mostrando a ascensão e queda de um homem completamente obcecado por poder e riqueza.

Apesar de todas essas atuações memoráveis, foi apenas em 2016 que DiCaprio finalmente conquistou o Oscar de Melhor Ator por sua performance em O Regresso (2015), um prêmio merecido após uma carreira de desempenhos impecáveis. No entanto, as atuações acima mostraram que ele merecia o reconhecimento muito antes.

E você, acredita que esses são os filmes que ele merecia o Oscar? Ou tem outras atuações que você consideraria dignas do prêmio? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião conosco!

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Críticas

Crítica: Morte a Pinochet

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morte a pinochet

Morte a Pinochet é uma produção chilena, dirigida por Juan Ignacio Sabatini e que chegou no Brasil com o selo da A2 Filmes. E assim como tantas obras nacionais como Marighella ou Batismo de Sangue, esta expõe toda a luta de uma pequena parcela que não queria, no futuro, que seus entes queridos passassem pelas mesmas atrocidades que elas. E é um diálogo fundamental nos dias de hoje, ainda mais quando notamos um retrocesso na mentalidade de muitos cidadãos.

Nestes pouco mais de 80 minutos, temos uma entrega sem igual de Daniela Ramírez, que interpreta Tamara, bem como de todos do elenco. Além disso, ficamos diante de cenas de arquivo, com a guerra civil explodindo por todos os cantos. Só senti falta de mais imagens reais ao longo da trama, pois complementaria todo o enredo.

Talvez por conta do baixo orçamento, Sabatini tenha preferido takes mais fechados para facilitar a reconstrução de época. Contudo, não há um arrojo tão denso na fotografia e há diferenças gritantes, se comparados com o já citado Marighella, de Wagner Moura.

Outros prós e contras de Morte a Pinochet

Certamente, o espectador notará um grande suspense no ar desde os primeiros minutos, e não dá para ser diferente, até porque, o cerne do roteiro é o planejamento do grupo para eliminar o ditador. Apesar disso, a balança moral é colocada em prova poucas vezes, deixando os personagens com uma dubiedade mais amena (o que, neste caso, pesa contra).

Entenda o seguinte: há diálogos pontuais, como quando a protagonista visita seu pai e entrega algumas cartas para ele ou mesmo na narração em off onde diz que “às vezes, a história tem que ser pintada com balas, não para nós, mas para o futuro de nossos filhos“, que valem cada segundo. Mas porque não fazê-los mais vezes?

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Se tiver oportunidade, veja Morte a Pinochet, pois o cinema, além de tudo, também educa e molda caráter.

Onde assistir Morte a Pinochet?

É possível adquirir o filme para aluguel ou compra nos seguintes sites: Microsoft Store, Amazon Video, bem como Apple TV e Google Play Movies.

morte a pinochet

Sinopse do filme

Em setembro de 1986, um grupo de jovens tinha nas mãos a oportunidade de mudar o destino de um país: acabar com a ditadura de Pinochet matando-o. Enquanto o Chile vivia uma das ditaduras mais cruéis de Augusto Pinochet, poucos ousados consideravam o impossível: matar o tirano. O professor de educação física Ramiro, a psicóloga Tamara, e Sasha, nascida na favela, marcam o ataque armado para uma tarde de domingo em 1986.

Ramiro, ex-professor de educação física que se dedicou à luta armada, esquecendo-se das relações pessoais; Sacha, um jovem humilde das favelas de Santiago, um entusiasta do futebol, sem formação política, e Tamara, uma psicóloga atraente que deixou uma família de classe alta para viver na clandestinidade e se tornou a única mulher com posto de comandante na Frente Patriótica: todos eles têm um objetivo comum – matar Pinochet. Baseado na história real de um ataque fracassado lançado por um braço armado do Partido Comunista Chileno.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★½

Título Original: Matar a Pinochet
Ano Lançamento: 2022 (Chile)
Dir: Juan Ignacio Sabatini
Elenco: Daniela Ramírez, Cristián Carvajal, Juan Martín Gravina, Gabriel Cañas, Gastón Salgado, Julieta Zylberberg

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DAVID FINCHER – FILMOGRAFIA

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David Fincher 001

David Fincher, nasceu em 28 de agosto de 1962 em Denver, é um diretor tanto autoral, quanto “industrializável” e consegue o que pouquíssimos diretores alcançaram na Hollywood atual: poder suficiente para tocar seus projetos particulares e liberdade suficiente para inserir suas idéias em produções como o pesado “O Homem que não Amava as Mulheres”.

Aos 18 anos começou a trabalhar na Industrial Light and Magic de George Lucas, onde teve a oportunidade de trabalhar em ‘O Retorno de Jedi’ (1983) e ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (1984). Deixou a empresa para se dedicar ao ramo de comerciais publicitários, além de dirigir clips para bandas como Aerosmith, Madonna e etc.

Logo abaixo sua filmografia, pouco extensa, mas com um valor incrível!

Leia mais sobre a filmografia de David Fincher
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