GODZILLA

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Se o personagem foi criado pelos japoneses na década de 50 por conta dos danos que haviam ocorrida na 2ª Guerra Mundial e principalmente pelo medo da bomba atômica, neste novo século não há um real motivo para fazer com que o monstrão ressurja, A ‘desculpa’ inicial, que nos remete ao acidente na Usina de Fukushima, tem força apenas nos vinte primeiros minutos.

A cada novo trailer eu ficava mais empolgado, pois tinha a sensação de que veria um roteiro denso e sério, sem contar que o diretor Gareth Edwards entendia do filão, já que havia feito o badalado ‘Monstros’. E ele até começa bem, nos apresentando cenários grandiosos e uma química e dramaticidade impecáveis entre Bryan Cranston (do seriado ‘Breaking Bad’) e Juliette Binoche.

Mas chega o segundo ato e parece que entramos em outro filme, já que Aaron Taylor-Johnson não convence como um adulto responsável (no mínimo é um adolescente que está procurando firmar-se em algum nicho, mas não sabe bem qual) e a falta de ritmo e aparições mais concisas do monstrengo irritam o espectador.

O filme começa com um acidente numa usina do Japão, onde vemos a esposa de Joe morrer. Muito tempo depois, ele continua sofrendo com a perda, enquanto seu filho se tornou um soldado especialista em desarmamento de bombas. Agora, precisam lutar para salvar toda população mundial dos monstros que estão a solta, destruindo tudo.

Ao menos Godzilla é tratado respeitosamente, ou seja, como uma força da natureza que destrói tudo que o ameaça (e essas cenas são impecáveis), com um design muito mais dark e sujo quanto o lagartão do filme de 1998. A pseudo-ciência até convence, mas do jeito que foi colocado em tela, seria melhor dar a vitória para Godzilla e deixar os seres humanos perderem esta guerra.

Título Original: Godzilla
Ano Lançamento: 2014 (Estados Unidos/Japão)
Dir: Gareth Edwards
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Elizabeth Olsen, Juliette Binoche, Bryan Cranston, Ken Watanabe, David Strathairn, CJ Adams, Richard T. Jones

ORÇAMENTO: 160 milhões de dólares
NOTA: 4,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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