Primeiramente, Sean Connery (Armadilha) foi o ator que deu cara e performance soberba ao primeiro 007. Logo depois, escolheram George Lazenby, que não foi páreo para substituir Sean. O próximo, Roger Moore (Cruzeiro das Loucas), teve doze anos de sucessos para uns e equívoco a outros.
Já em 1985, Timothy Dalton o substituiu. Dando seriedade e serenidade aos contos do personagem, porém aqueles fãs do início começaram a deixar o personagem de lado. Pierce Brosnan (Thomas Crown – A Arte do Crime) chegou arrebatando bilheterias incríveis e trouxe os espectadores para dentro dos cinemas. Mas, em 2002, se aposentou.
E o terno agora foi vestido pelo, até então, desconhecido Daniel Craig (Munique). Loiro, sem o estereótipo de galã, mas com jeitão ágil e sereno, fez os fãs engolirem as críticas negativas, recolocando uma das séries de maior prestígio ‘nos trilhos’ com 007 – Cassino Royale.
Vemos o primeiro assassinato do herói, aposenta-se as armas pirotécnicas e deixa-se os homens malvados que querem dominar o mundo de lado e dá cara nova à série.
As tomadas na mesa de pôquer, Eva Green (Cruzada), como uma sensualíssima Bond-Girl e o clima de rivalidade, são outros atrativos.
Martin Campbell (Limite Vertical) tem mãos ágeis e molda Bond de maneira correta para o novo século. 007 – Cassino Royale é de Daniel Craig, assim como Goldfinger é de Connery. O novo 007 é sério, sedutor e extremamente interessante.
NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: 72 Milhões de Dólares
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