A primeira vez que ouvi falar sobre Zoo foi durante a última bienal que aconteceu em São Paulo. O editor chefe aqui do Cinema & Pipoca, Éder, me apresentou o livro que deu origem a série e me falou um pouco sobre a história. A obra foi escrita por James Patterson e Michael Ledwidge e já ganhou uma continuação (ainda sem tradução para o português) e uma Graphic Novel.
Mas isso aqui é um post de série, então vamos falar sobre a produção da CBS, que aqui no Brasil está disponível na Netflix. Entre os nomes principais do elenco temos Kristen Connolly (House of Cards) e Billy Burke, o pai da Bella do Crepúsculo.
Resumindo de forma rápida: os animais do planeta começaram a sofrer uma mutação em seus DNAs e isso faz com que comecem a atacar os seres humanos. Um grupo de pessoas com diferentes especialidades são recrutadas para evitar este apocalipse.
Pois bem, os primeiros episódios são dinâmicos, o elenco tem boa química e apesar de algumas coisas forçadas, o suspense e os cliffhangers valem a pena e conseguem te prender. A medida que a primeira temporada avança, alguns mistérios vão se resolvendo e outros aparecendo. No fim destes primeiros 13 episódios, o “problema” principal é finalizado e a partir da segunda temporada temos um novo “problema” a ser resolvido. A mesma coisa acontece da segunda para a terceira temporada. Claro que o enredo principal continua e podemos dizer que as coisas vão piorando.
O suspense e os mistérios continuam prendendo o telespectador, apesar de Zoo ficar cada vez mais trash e com cenas, roteiros e diálogos cada vez mais forçados. Talvez este tenha sido um dos principais motivos para o declínio na audiência, até chegar em seu cancelamento pela CBS.
O projeto inicial contaria com 5 temporadas, e mesmo eu não tendo terminado a 3ª, sei que ela não teve um final definitivo. Apesar de ter praticamente maratonado, acho pouco provável que retomem o projeto futuramente.
O rumo trash que Zoo foi tomando não me incomoda tanto, mas geralmente não é o tipo de coisa que as pessoas prefiram assistir. Ainda mais nos dias de hoje, em que temos muitas séries boas sendo lançadas.