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UWE BOLL, O DIRETOR MAIS ODIADO DO MUNDO

uwe boll

Antes de qualquer coisa, tenho que comentar que é incrível notar que apesar dos filmes de Uwe Boll serem fiascos tremendos de público e crítica, ele ainda encontra produtores capazes de injetar uma grana razoável em seus projetos, além de atores de prestígio para serem protagonistas, como Jason Statham, Ben Kingsley, Christian Slater, Stephen Dorff, dentre outros.

O já citado Uwe Boll se formou em Literatura na Universidade de Colônia, mas atualmente é diretor, produtor e roteirista e o terror dos fãs de vídeo game, já que suas adaptações são vergonhosas.

Vários de seus filmes estão entre os 100 piores de todos os tempos, segundo a avaliação no site Internet Movie Database, sem contar que já levou o prêmio no Framboesa de Ouro, na categoria Pior Carreira Cinematográfica.

Resolveu então, convidar todos os críticos que falavam mal de seus filmes para lutas de boxe, já que ele é ex-lutador. O tal evento ganhou boa visibilidade e foi patrocinado por um site de apostas, mas parou com esta ‘atividade’, pois Hollywood ameaçou cassar sua licença para dirigir filmes.

Sua filmografia é esta:

– MANHÃ SANGRENTA (2002) – Direção e Roteiro


Filme praticamente desconhecido por aqui, conta a história de dois alunos que juram vingança contra seus colegas de classe que os humilharam. É filmado em tempo real e mostra desde o momento em que eles acordam até o massacre final.

– HOUSE OF THE DEAD – O FILME (2003) – Direção e Produção


Uma mistura ridícula de humor e terror, o filme é o primeiro de muitos em sua filmografia que foi inspirado em um game muito famoso, que foi lançado para Sega Saturn e Dreamcast.

– ALONE IN THE DARK – O DESPERTAR DO MAL (2005) – Direção e Produção


Outro filme tirado de um game. Contava com nomes como Christian Slater, Tara Reid e Stephen Dorff no elenco e conseguiu faturar no mundo pouco mais de 10 milhões de dólares, valor vergonhoso para os padrões atuais de mercado.

– BLOODRAYNE (2005) – Direção e Produção


Outra série de vídeo game, outro filme com diversos atores consagrados como Michelle Rodriguez, Billy Zane, Michael Madsen e, pasmem, o vencedor do Oscar e um dos protagonistas de A Lista de Schindler, Ben Kingsley. Ação regada a muita vergonha alheia e um figurino que faz qualquer cinéfilo desligar seu aparelho de Blu-Ray nos dez primeiros minutos.

– SEED – ASSASSINO EM SÉRIE (2007) – Direção e Roteiro


Produzido no Canadá, Uwe Boll vai para o mundo dos serial killer, mas nem assim convence os espectadores de que pode ser um diretor ao menos mediano. Conta a história de um condenado à morte que consegue sobreviver à cadeira elétrica e volta em busca de vingança… Mais clichê impossível!

– SALVE-SE QUEM PUDER (2007) – Direção, Roteiro, Produção e Atuação


Nesta o diretor chutou o balde e resolveu fazer tudo que lhe convinha. Voltando às adaptações de games (desta vez a vítima foi Postal), coloca na salada de referências muita violência, pedofilia, assassinato de crianças, nazismo, George Bush, Bin Laden e etc.

– BLOODRAYNE 2 – LIBERTAÇÃO (2007) – Direção


Mais uma vez Michael Paré, seu grande parceiro de diversos trabalhos anteriores, está de volta. Aqui Boll mistura vampiros, faroeste e terror numa jornada que não chega a lugar nenhum.

– EM NOME DO REI (2007) – Direção e Produção


Novo elenco de peso para outro filme baseado num game. Vemos na frente das câmeras Jason Statham, Leelee Sobieski, John Rhys-Davies, Ron Perlman, Matthew Lillard, Ray Liotta e Burt Reynolds. Talvez o filme mais mediano do diretor, o que não quer dizer muita coisa.

– 1968 TUNNEL RATS (2008) – Direção e Roteiro


Podemos dizer que Boll é um dos piores diretores do mundo, mas nunca que ele não tem coragem para tentar. Este é uma tentativa de fazer um épico passado na Guerra do Vietnã. Michael Paré é o protagonista do projeto!

– FAR CRY (2008) – Direção


Estrelado por Til Schweiger – para quem não se lembra, o ator está em Bastardos Inglórios – e é, novamente, baseado em um game de ação muito famoso. Boll perde a mão nos primeiros minutos e entrega para o espectador nada além de perseguições e um cientista maluco em uma ilha.

– ALONE IN THE DARK 2 – O RETORNO DO MAL (2008) – Produção


Nesta continuação, Boll atua apenas como produtor e dá a câmera nas mão dos desconhecidos Peter Scheerer e Michael Roesch. Chegou despercebido e continua acumulando poeira nas últimas locadoras existentes no país. Traz o casca-grossa Danny Trejo para lutar contra as criaturas.

– RAMPAGE – SEDE DE VINGANÇA (2009) – Direção e Roteiro


Saindo do campo das adaptações de games, Boll cria um amontoado de violência gratuita – tentando ter uma visão crítica do mundo atual –, expondo um homem que constrói uma armadura e sai matando todos que estão ao seu redor.

– BLOODRAYNE – O TERCEIRO REICH (2010) – Direção


Após irem para a era medieval na primeira aventura e para o faroeste no segundo filme, nada melhor do que avançarem para a Segunda Guerra Mundial. Natassia Malthe retorna como a protagonista e terá que lutar contra Hitler, que conseguiu de uma maneira bizarro a imortalidade.

– EM NOME DO REI 2 – ENTRE DOIS MUNDOS (2011) – Direção e Produção


Sai Jason Statham e entra outro brucutu: Dolph Lundgren, nesta sequência do suposto épico medieval do diretor. Computação gráfica fraca, lutas razoáveis e aquele tipo de pastelice que você só encontra nos filmes do nosso amigo Uwe Boll.

E agora, seremos surpreendidos com o que? Quais serão os próximos astros a trabalharem com este diretor? E o que você acha de Uwe Boll, é um péssimo profissional ou é apenas mal compreendido? Comentem e dividam suas opiniões conosco!

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