Crítica: Twisters (2024)
Notícias

Crítica: Twisters (2024)

Dirigido por Lee Isaac Chung e com roteiro de Mark L. Smith, conhecidos por seus trabalhos em Minari e O Regresso, respectivamente, Twisters beneficia-se imensamente da dramaticidade que faltava em Twister, de 1996. Embora as doses de drama sejam reduzidas, elas estão bem equilibradas, adicionando profundidade e uma nova camada emocional à narrativa de desastres naturais.

Com um orçamento de 200 milhões de dólares, a Amblin, de Steven Spielberg, fez uma aposta corajosa ao revisitar um clássico que ninguém havia pedido. No entanto, essa ousadia era o que a produção precisava para se destacar, trazendo uma renovação que equilibra nostalgia e inovação de maneira eficaz.

Vemos uma sequência de abertura de tirar o fôlego, servindo tanto para prender a atenção do público quanto para estabelecer o tom dessas quase duas horas. Desde o início, fica claro que os efeitos especiais não estão ali apenas para impressionar visualmente, mas para complementar a trama e envolver tanto a antiga quanto a nova geração de espectadores. As cenas de tempestades são intensas e realistas, proporcionando uma sensação de perigo constante que te deixará grudado na ponta da cadeira.

O elenco de Twisters

Daisy Edgar-Jones, conhecida por seu papel em Um Lugar Bem Longe Daqui” traz uma vulnerabilidade e força, passando por traumas bem relevantes em seu passado. Glenn Powell, por sua vez, oferece um contraponto equilibrado, exibindo um carisma natural e já visto em projetos como Todos Menos Você. Por fim, Anthony Ramos, embora talentoso, fica um pouco abaixo… e é só, já que os demais coadjuvantes são relegados a funções meramente decorativas ou como alívios cômicos fracassados ou apenas para serem vítimas das tempestades.

Discussão ambiental e romance diferenciado em um blockbuster

Há até uma discussão ambiental que aborda questões relevantes sobre a irresponsabilidade dos conglomerados empresariais em relação ao meio ambiente, sendo tecida de maneira orgânica na narrativa. Ao mesmo tempo que a criação do par romântico entre Tyler e Kate é tratada com sutileza, evitando clichês comuns, como beijos ou um ‘final feliz’ típico, optando por uma maturidade surpreendente.

Questões técnicas: um primor em Twisters

Portanto, Twisters é, sem dúvida, uma experiência visualmente impressionante. As tempestades são recriadas com uma precisão assustadora, e os efeitos especiais utilizados de forma inteligente. Há uma fotografia que capta a beleza e o terror destes episódios assustadores.

Mesmo com facilitações do roteiro de tempos em tempos, tudo isso é superado com piscadelas para o público, entre elas o final, passado dentro de uma sala de cinema. Por fim, o filme que respeita seu predecessor enquanto avança corajosamente em novas direções. Já quero sequências para me divertir imensamente, sempre na maior sala e o melhor som que conseguir encontrar!

Novo pôster de Twisters
Novo pôster de Twisters

Onde assistir Twisters?

  • O filme está nos cinemas de todo país.

Sinopse de Twisters

Dois caçadores de tempestades arriscam suas vidas na tentativa de testar um sistema experimental de alerta meteorológico.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★½

Título Original: Twisters
Ano Lançamento: 2024 (Estados Unidos)
Dir: Lee Isaac Chung

Elenco: Daisy Edgar-Jones, Glenn Powell, Brandon Perea, Anthony Ramon, Maura Tierney

Confira outras resenhas AQUI!

Você não pode copiar o conteúdo desta página